Afinal, de que lado está João Carlos Maciel?
Faz, salvo engano, um mês que publiquei algo sobre a divisão da bancada do PMDB. E informei que tudo se afunilava para uma decisão entre Tubias Calil e Cláudio Rosa. Dentre os dois sairá o candidato local do partido à Assembléia Legislativa, em dobradinha com Cézar Schirmer, candidato à reeleição para a Câmara dos Deputados.
Dei, inclusive, a informação segundo a qual João Carlos Maciel apoiava Tubias. Pois bem, o campeão de votos subiu, gentilmente mas subiu, nas tamancas, dizendo, diante de pelo menos três testemunhas, no plenário da Câmara, que o seu candidato era Claudio Rosa. Aliás, abraçou o colega – que demonstrou óbvia satisfação.
Em função de tão efusiva demonstração, registrei o fato na coluna Observatório, de A Razão, já na semana seguinte. Pensei que era isso mesmo, pois até Tubias não reagiu, fosse a favor ou contra.
Pois bem. Passado esse tempo de viagem, acompanhando a missão santa-mariense à Europa, tomo o jornal Diário de Santa Maria, edição de hoje, e o que leio? Hein, o que leio? Na coluna Domingueira, assinada pelo colega Carlos Dominguez, está lá, na nota sob o título “Rosa e Tubias em rota de colisão”, textualmente: “Ele (referindo-se a Tubias e o vereador João Carlos Maciel apresentaram as fichas juntas, somando 1.129 contra 89 de Tubias”. O colunista trata do número de novos filiados ao PMDB, em fichas entregues ao Partido.
Afinal, pergunto eu: Maciel mudou de idéia e largou Rosa para se aliar a Tubias? Ou não largou? Que jogo está fazendo o vereador mais votado do PMDB? Honestamente, eu é que não sei. Mas que tem algo aí, ah, isso tem.
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