Guerra curta ou longa, eis a questão
Se há algo certo no litígio entre a Prefeitura, que oferece 1% de reajuste salarial, e os servidores e professores municipais, que querem muuuito mais, é que acordo não há.
Assim, o que teremos é um confronto de idéias que pode transbordar, por exemplo, em uma greve – hoje houve apenas um arremedo, vamos combinar – a iniciar-se, talvez, na próxima semana (no caso dos municipários, especialmente). E tudo vai desembocar, objetivamente, na Cãmara de Vereadores, onde se encontra o projeto de reajuste proposto pelo Executivo.
Diante da aparente impossibilidade de uma concordância mútua, resta apenas especular para o tamanho e a duração do movimento paredista – se ele ocorrer. E se será protagonizado por uma, ambas ou nenhuma das duas categorias envolvidas.
É só, penso eu, o que se pode afirmar, após o primeiro dia de combate efetivo nessa guerra que ninguém sabe quando vai acabar.
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