Observatório, 2 de abril: Não custa lembrar. Pleito para reitor da UFSM, quanta diferença

Em 2 de junho de 2001: “A eleição para reitor da UFSM está confirmada para o dia 20. Os candidatos (Paulo Sarkis, Nilza Zampieri e Ronaldo Mota) não descansam na sua tarefa de convencimento do eleitorado. Mas enfrentam um problema grave: a indiscutível desmobilização eleitoral dos professores (menos), servidores (nem tanto) e estudantes (total), o que pode ser constatado, por exemplo, pela pequena adesão aos debates. O último, realizado na Unifra, contou com público inferior a 100 assistentes, a maioria cabos eleitorais. Além do que, a iminência de uma greve de servidores pode complicar ainda mais a situação.” Hoje: Definitivamente, passados exatamente quatro anos (menos dois meses) da publicação da nota ao lado, sob o título “Desmobilização”, hoje a situação é muito diferente. Se percebe, bem antes do pleito, que há muita discussão (se bem que sobra tititi também) em torno da sucessão de Paulo Sarkis. O curioso é que, e isso também demarca ruptura fundamental em relação ao processo anterior, agora, o debate, por enquanto, não se dá em termos ideológicos. Muito ao contrário. E, salvo melhor juízo, para a constatação do colunista basta observar-se as alianças que estão sendo feitas, inclusive na montagem das chapas.