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Para Marcelo, torcedor do Schalke 04

O internauta Marcelo N. ficou sabendo que, na viagem que fiz para acompanhar a missão santa-mariense à Europa, visitei, em Gelsenkirchen, o estádio do Schalke 04, atualmente em segundo lugar na Liga Alemã e finalista da Copa da Alemanha, em que disputará, no final de maio, o título contra o Bayer de Munique. Declarou-se apreciador do futebol internacional. Ele solicita uma série de informações, as quais repasso agora também a todos (com o perdão devido aos que não gostam de futebol).
      Antes de mais nada, trata-se de um dos mais bonitos estádios do planeta. E, não bastasse isso, é, com toda a certeza, aquele em que a tecnologia avançou mais. Para simplificar, seu gramado (o campo de jogo) fica do lado de fora e apenas três horas e meia antes do espetáculo começa a ser “transportado”, através de roldanas (ou coisa parecida), por baixo das arquibancadas. Gente: ninguém me contou, eu vi o tal gramado fora de seu lugar. Em vez dele, dentro do Estádio, o que havia era um grande retângulo de concreto, com trilhos. E mais nada.
      O estádio, por sinal, está sempre lotado. Das suas 60 mil acomodações, 54 mil estão adquiridas por um ano. As outras 6 mil, por disposição legal, estão disponíveis aos times visitantes e são colocadas num cantinho. E, entra ano, sai ano, os ingressos são vendidos com a devida antecipação. O clube tem nada menos que 45 mil associados. Todos pagando em dia. Beeeeem parecido com os clubes daqui.
      Marcelo também pergunta sobre o clima da cidade em dia de jogo. Posso dizer que, na mesma hora em que um papa alemão era escolhido, eu estava no restaurante Hibernia, próximo à estação de trens de Gelsenkirchen. Passava pouco das 7 da noite e o local estava simplesmente lotado de torcedores bebendo cerveja e comendo salsicha e outros quetais, à espera da composição que, logo em seguida, os levaria para a Arena em que jogariam o Schalke e o Werder Bremen – jogo que os azuis e brancos venceram nos pênaltis. O Hibernia, antes das 8 da noite estava vazio. Isso responde? Ah, e todos com alguma coisa alusiva ao time – fosse uma manta, um cachecol, uma camiseta, umá touca, quando não tudo isso junto. E muito grito de guerra, entremeando canções que meu “alemão” não foi capaz de identificar.
      Lamentavelmente, Marcelo, minha grana era contadinha e não incluia a compra de souvenirs do Schalke. No entanto, você que me desculpe, mas mesmo que tivesse adquirido algo, não revenderia. Até porque, também me apaixonei pelo time de Gelsenkirchen, que tem em mim mais um torcedor.
      As fotos que você pergunta foram feitas e serão enviadas oportunamente.

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