Coluna Observatório: a seção “Não custa lembrar”
Já vem de longe o vai-e-vem de Cláudio Rosa.
Em 20 de abril de 2002:
Cláudio Rosa estaria de malas prontas para trocar de partido. E estaria estudando duas opções: PPS e PTB. Optando pelo PPS, Rosa seria mais um neoneocomunista. Nessa sigla se sentiria em casa: nela reencontraria o ex-governador Antônio Britto e seus aliados, todos egressos do PMDB.
Já o PTB tem como principal atrativo a figura carismática do campeão de votos, Sérgio Zambiasi, e cuja estrutura é ainda de longe maior que a do PPS no Estado. A decisão, sim ou não, deve sair nos próximos dias. O vereador na verdade não precisa ter pressa pois os planos agora estão voltados para 2004. Mas a decisão de hoje definirá o seu futuro.
Hoje:
Se passaram três anos e um mês, mais um dia, da publicação ao lado, na seção Luneta. De lá para cá, é recorrente a história de Cláudio Rosa se mandar do PMDB – o que até hoje não ocorreu. Os destinos só não são os mesmos porque o PPS está no governo municipal, detestado pelo presidente do PMDB/SM.
O PTB, de todo modo, sorri diante da possibilidade de ter um vereador. O interessante é que, agora, os prazos são curtos. Se quiser sair, Rosa terá que fazê-lo até 30 de setembro – prazo máximo para troca de sigla dos que pretendem concorrer em 2006. Se bem que, em função do apoio obtido de Simon para ser candidato à AL, alguém crê em mudança?
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