Observatório: Só até setembro
Foi a demissão de Júlio Nunes, Cargo de Confiança do Governo. Mas seria outro, o pretexto, a qualquer momento. Na verdade, o desembarque do PPS da administração é uma questão de tempo. E, como já se afirmou aqui semana passada, por uma imposição nacional. A saída de um funcionário de segundo escalão (não é demérito, apenas constatação) significou apenas a chance para os que desejam antecipar o desejo de cima. E que buscou, na reunião acontecida no início da semana, conforme A Razão noticiou, o confronto e, quem sabe, a decisão de saltar do navio.
Nesse instante, mas só nesse, os vitoriosos são os pró-governistas. A situação se inverterá, no máximo, até setembro, quando acontecer a convenção partidária. Inclusive porque, até lá, um grupo significativo de anti-governistas hoje ainda alojados no PSB se mandará de mala e cuia para o partido que, um dia, muuuuuito distante, já foi liderado por Luiz Carlos Prestes. E esse grupo, na prática, vai ditar a política do PPS. Quanto mais não seja porque é mais ativo do que os atuais contestadores da liderança do partido na cidade. É, pelo menos, o que dizem os remanescentes do PSB.
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