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Informais já conhecem projeto do shopping popular

Leia, a seguir, a notícia distribuída pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura, acerca dos encontros havidos na tarde desta segunda-feira, do prefeito e sua assessoria com os trabalhadores informais – camelôs, ambulantes e artesãos. Lá embaixo, saiba a opinião deste jornalista.
     
      Prefeito apresenta projeto preliminar do Shopping Popular
     
      Os representantes dos camelôs, artesãos e ambulantes conheceram na tarde desta segunda (27), no Gabinete do Centro Administrativo, o projeto preliminar de criação do Shopping Popular no prédio onde funcionava o Cine Independência.
      A apresentação do pré-projeto foi feita pessoalmente pelo Prefeito Municipal Valdeci Oliveira que estava acompanhado do Secretário Municipal de Turismo e Eventos, Paulo Ceccim, e da Diretora Geral da pasta, Fabiana Pereira. Os vereadores Vilmar Galvão e Jorge Trindade, ambos do PT, também participaram da reunião, assim como o Chefe do Gabinete do mandato do vereador Loreni Maciel, Fernando Menezes.
      O primeiro grupo a ser recebido foram os representantes dos artesãos, às 14h. Às 16h, Valdeci conversou com os camelôs e ambulantes. As duas audiências duraram cerca de uma hora e trinta minutos. Nas reuniões, Valdeci esclareceu que o projeto apresentado é um esboço e que há possibilidade de sugestões e modificações. O prefeito afirmou que o projeto inicial prevê a existência de 194 estandes no Shopping Popular distribuídos em três pavimentos, sendo que cada categoria atuaria em um andar determinado, conforme reivindicação feita pelos trabalhadores ao Executivo.
      Além dos estandes comerciais, o Shopping Popular, de acordo com o Prefeito, terá outros atrativos, como um espaço destinado a realização de eventos culturais no andar térreo e uma praça de alimentação no segundo andar. No último pavimento, junto com o restante dos estandes, deverá ficar localizada a administração do shopping.
      O empreendimento terá ainda elevador para acesso dos portadores de necessidades especiais ao segundo e terceiro pavimentos, assim como banheiros adaptados. “Nós estamos apresentando aqui em caráter preliminar uma alternativa definitiva para vocês trabalharem com segurança, com mais dignidade e com possibilidade real de retorno econômico e social”, disse Valdeci Oliveira.
      O prefeito avaliou positivamente as reuniões já que o material apresentado foi bem recebido pelos trabalhadores. “Alguns deles chegaram a afirmar que o projeto é de primeiro mundo”, ressaltou Valdeci.
      Novos encontros – Nas duas reuniões, o Prefeito Valdeci Oliveira deixou claro que tão logo a Câmara de Vereadores aprove a compra do Cine Independência pelo Executivo, serão realizados novos encontros com as categorias para aprofundar os esclarecimentos sobre o funcionamento do Shopping Popular. “Vamos dialogar exaustivamente com os trabalhadores envolvidos”, afirmou.

     
      COMENTÁRIO MEU: Há, aqui, segundo pude apurar com colegas que conversaram com os informais, depois do encontro, pelo menos duas conclusões possíveis.
      De um lado, uma expressiva aprovação da comunidade em relação ao projeto. Nem é preciso repetir que a maioria significativa dos consultados pelas várias enquetes dos veículos de comunicação tem se manifestado favorável à idéia. Sobretudo porque significará a retomada, pelo cidadão comum, de importante espaço na área central.
      De outro, a natural resistência dos informais, habituados ao local em que estão e muito temerosos em relação ao novo espaço. Resistência que, diga-se, aparentemente é concentrada nos artesãos e em parte dos camelôs – exatamente aqueles que, em situação normal, provavelmente não terão vez (são famílias inteiras, com várias bancas individuais – o que é contrário às regras atuais do camelódromo, que dirá às futuras).
      Em contraposição, não há dúvida: o projeto é arrojado, interessante e moderno. Atendendo aos interesses de todos quantos pretendem vender para a população os produtos hoje disponíveis. Imagino que ele seja tornado visível à comunidade pelos jornais de amanhã e pelas emissoras de rádio e televisão. O que, penso, consolidará a opinião favorável.
      Resumindo: ficará cada vez mais difícil negar-se a ocupar o prédio do Cine Independência. Presumo que esse seja um trunfo da prefeitura que, como diz o material oficial, pretende “dialogar exaustivamente com os trabalhadores envolvidos”.
      Se há, porém, algo líquido e certo, é que a cidade não pode mais conviver com a situação atual no centro. Ou alguém pensa diferente? Pode, claro que pode. Mas o número dos que resistem à mudança tende a diminuir ainda mais. É o que penso. É o que digo. É o que escrevo.

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