Na UFSM, descanso antes da guerra

Véspera do pleito mais emocionante dos últimos 20 anos (embora o Colégio Agrícola de Frederico Westphalen já tenha urna aberta durante a noite), esta quarta-feira tem tudo para ser relativamente calma no âmbito da UFSM.
      Os candidatos programam atividades “light”, à espera da grande batalha de quinta. Os candidatos armam seus esquemas de fiscalização (e de boca de urna, por mais discreta que seja) para o embate que vai definir o(a) sucessor(a) de Paulo Jorge Sarkis.
      A emoção que cerca a eleição, vista por alguém que não mantém vínculo de espécie alguma com a nossa maior instituição de ensino, se deve, sobretudo, a alguns aspectos inusitados das candidaturas.
      Há, por exemplo, uma nítida desideologização – por mais que isso possa doer a militantes(internos) que tentaram dar essa conotação. Não, definitivamente não. As alianças se deram em torno de discordâncias administrativas e, até mesmo, desinteligências pessoais. Ou, quem sabe, de método de trabalho.
      E, gostem ou não os apoiadores de A, B ou C, parece claro a quem está de fora que há dois times disputando o título máximo e uma terceira equipe buscando, quem sabe, qualificar-se para uma “Copa Libertadores” ou, como consolação, uma “Copa Sul-Americana” – para utilizar uma linguagem futebolística.
      O resto… bem, o resto é emoção. Só emoção. E não razão. Ah, que me perdoem todos, mas às vezes, ouvindo ou lendo algumas declarações constantes do material de propaganda, não posso deixar de pensar que, em determinados momentos, houve até quem pensasse com o fígado, e não com o cérebro.
      Assim, espera-se que todos – a começar pelos cabeças de chapa, Clóvis Lima, Elaine Resener e Paulo Burmann (em ordem alfabética) aproveitem bem esse descanso de menos de 24 horas. Depois, é tudo disputa. Que se encerra às 10 da noite de quinta.
      Tomara que todos se dêem conta disso. Inclusive para que não se reproduza, no Campus, o que ainda se vê fora dele. Uma eleição é uma eleição. E só. E ela teeermina na quinta. Com um (a) vencedor (a).