Observatório: Morreu o Orinete. Dizem que de tristeza
Pontualmente às 10h de quarta-feira, 22 de junho, o Orinete deixou de funcionar. Morreu, apesar dos ingentes esforços para reanimá-los. Nem mesmo uma pilha nova (ops, marcapasso) foi suficiente para fazê-lo reviver. Com o que, ele está definitivamente morto, depois de 16 meses e alguns dias. Há quem diga que de tristeza, dado o fato de que o lugar onde nasceu, o SCBC (*) estar prestes também a desaparecer, sucumbindo ao Shopping Popular em gestação.
Relembrando, aos que perguntam pelo Ori: o relógio, sim, é um relógio, foi adquirido pelo colunista (através de um emissário) em 4 de fevereiro de 2004. Sobreviveu a muitas intempéries, recebeu pilha nova e até uma reluzente pulseira – a original durou 10 dias, apenas. Nesse tempo todo, foi muito útil ao jornalista. E até à Europa viajou, não fazendo feio. Mas, agora, acabou. Ficou a saudade. E só.
Em homenagem ao Ori, no leito de morte deste, o jornalista prometeu: comprará um irmão dele direto no SP quando, e se, ele for instalado, no prédio do antigo Cine Independência. E promessa é dívida.
(*) Shopping Center Boca do Calçadão
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