POLÍTICA. Câmara congela salários dos futuros edis, secretários, prefeito e vice. A decisão foi tomada hoje
Por JOSÉ MAURO BATISTA, na versão online do jornal A Razão
Os vereadores que assumirão em 1º de janeiro do ano que vem para a legislatura 2017-2020 vão receber os mesmos subsídios que ganham hoje. O mesmo vale para prefeito, vice-prefeito e secretários da próxima administração municipal, a ser eleita em outubro deste ano. A decisão foi tomada nessa quinta-feira, em sessão plenária.
“Votamos hoje (nessa quinta-feira) porque na próxima semana, a sessão será externa e depois teremos recesso. Mas os subsídios se mantêm, não haverá aumento de nenhum centavo. E isso é para todos: vereadores, prefeito, vice e secretários”, disse ontem à noite o presidente do Legislativo, Luiz Carlos Fort (PT). Segundo o líder do governo na Casa, Cezar Gehm (PMDB), a decisão foi um consenso de todos os vereadores.
Há tempos, Fort vinha sinalizando que a decisão da Câmara seria no sentido de manter os atuais subsídios (salários) para todos os agentes políticos. Pesou na posição dos parlamentares a crise econômica, mas, também, a pressão da comunidade sobre os políticos de forma geral. Mas isso não significa congelamento dos valores porque, anualmente, há a revisão salarial, que considera a inflação do período. Em abril deste ano, foi aprovada uma reposição de 10,67% para todos os agentes políticos.
Assim, na próxima legislatura os vereadores continuarão com subsídio de R$ 9.641,02, mesmo valor dos secretários municipais. O próximo prefeito receberá os mesmos R$ 24.997,56 de hoje. E o futuro vice-prefeito receberá os mesmos R$ 12.498,78 atuais.
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