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Coluna Observatório: “A nossa gasolina”

A pedido de Observatório, a direção da Câmara de Vereadores preparou relatório sobre o uso da cota de combustível nos seis primeiros meses do ano.
      Pelo levantamento, se constata que a grande maioria dos vereadores gastou exatamente, ou muito próximo disso, da cota máxima permitida: 130 litros por mês. E que não podem ser acumulados para o período seguinte, além de terem que ser chancelados por documento fiscal. No total, os 14 parlamentares comprovaram, até 30 de junho, o consumo de exatos 10.534,33 litros. O equivalente, em dinheiro de hoje, a aproximados R$ 26.300 (R$ 2,50 por litro).
      Abaixo, você lerá, vereador por vereador, quanto cada um gastou. Mas, antes, algumas curiosidades.
     
      a) Os que menos consumiram foram os tucanos Júlio Brenner (590,21 litros) e Jorge Pozzobom (696,10).
      b) Em janeiro, Brenner não usou um litro sequer. Em fevereiro foram 70. E nos quatro meses seguintes, esgotou a cota de 130 litros.
      c) Pozzobom mostrou parcimônia nos três primeiros meses do ano, com destaque para março, quando consumiu a menor quantidade de gasolina: 94,3 litros.
      d) Curiosamente, entre abril e junho, rigorosamente todos os vereadores gastaram o limite de 130 litros, com variações decimais para menos ou mais. Exemplo: em maio, Jorge Trindade acumulou 129,9; e em junho 130,2 (esse 0,2, aliás, não foi ressarcido).
      e) Cinco vereadores extrapolaram o limite de 780 litros (e o adicional, claro, não foi pago): Anita Costa Beber, Luiz Carlos Fort, Jorge Trindade, Ovídio Mayer e Sérgio Cechin.
     
      Leia, a seguir, em ordem alfabética, quantos litros de combustível cada parlamentar consumiu, no primeiro semestre de 2005:
     
      Anita Costa Beber: 780,68
      Cláudio Rosa: 751,20
      Isaías Romero: 777,63
      Júlio Brenner: 590,21
      Loreni Maciel: 779,95
      Luiz Carlos Fort: 780,01
      Jorge Pozzobom: 696,10
      Jorge Trindade: 780,11
      João Carlos Maciel: 712,10
      Magali Adriano: 771,85
      Ovídio Mayer: 780,26
      Tubias Calil: 779,26
      Sérgio Cechin: 780,38
      Vilmar Galvão: 774,60
     
      Atenção: que cada leitor faça a própria avaliação. Quanto ao colunista, não exercita qualquer juízo de valor. O benefício acima é legal. E o que se faz, aqui, é apenas oferecer informação à opinião pública. Nada além.

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