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PMDB daqui deve ter mais de um candidato à Assembléia

De posse das informações sobre o debate havido ontem, em Porto Alegre, na sede estadual do partido, a impressão que fica é que o PMDB/RS aposta em nominatas completas de candidatos à Assembléia Legislativa e à Câmara dos Deputados. É a fórmula, deduz-se, para ampliar a votação na legenda e, consequentemente, aumentar o número de parlamentares da sigla.
      Para que isso aconteça, não é improvável que alguns projetos pessoais se percam em nome do “bem maior”. Facilidades maiores, portanto, para quem já tem nome firmado no Estado – e, se possível, em todas as regiões.
      Na reunião das coordenadorias (estiveram presentes 32, dos 33 dirigentes regionais), foram relatadas as providências que estão adotando para “completar e qualificar as listas de concorrentes ao pleito de 2006” – como soube agora de manhã por uma fonte estadual.
      Cada regional tem em média 15 municípios, e em todas haverá “de dois a três nomes” à Câmara dos Deputados e de “três a cinco” à Assembléia Legislativa. Estas estimativas excluem os candidatos à reeleição.
      Dito isto, é óbvio que o PMDB do Centro do Estado, inclusive por sua população, deverá ser “contemplado” com um número maior de candidaturas – abrindo-se espaço, é fácil supor, para que todos os atuais pretendentes, a menos que desistam no meio do caminho, possam ter sua indicação tranquila. Isto significa que não é desusado afirmar que Tubias Calil, Cláudio Rosa, Luiz Celso Giacomini e Caio Jordão – todos eles serão candidatos à Assembléia.
      É óbvia a estratégia do PMDB/RS: apresentar o maior número de nomes, e, mesmo pulverizando os votos, obter êxito no conjunto da obra.
      Isso está muito bem, vendo as coisas no macro. Já no micro a história é outra. A proposta peemedebista vai facilitar em muito a tarefa dos que já têm vida e obra políticas consolidadas. E complicar bastante os “desconhecidos”.
      Quanto a Santa Maria e região, especificamente, é possível afirmar, sem qualquer chance de erro, que, diante de tantos nomes, torna-se praticamente impossível que qualquer deles se eleja. E, pelo menos para a comunidade local e regional, a medida deve fazer com que o PMDB, mais uma vez, não consiga eleger deputado estadual. Ou não é assim?
      Ah, o encontro de Porto Alegre foi coordenado pelo primeiro vice-presidente, vereador da capital Sebastião Melo, e pelo secretário-geral Rospide Neto, que expuseram as providências que estão sendo adotadas pelo grupo de trabalho designado pela comissão executiva para tratar do assunto.
      A primeira medida foi estabelecer os critérios para a escolha dos candidatos: densidade eleitoral, regional, gênero, profissional, étnico, religioso e movimentos sociais. Além de Melo e Rospide, integram o Grupo de Trabalho o prefeito de Novo Hamburgo e presidente da Associação de Prefeitos e Vices, Jair Foscarini, Antenor Ferrari (diretório de Porto Alegre), Lélio Souza (presidente do BRDE) e um representante da Juventude e do PMDB Mulher.

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