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Semana decisiva para as direções de PT e PMDB

As negociações de bastidores têm sido intensas. Tanto entre os petistas, quanto com os peemedebistas. As duas agremiações vivem, em Santa Maria, momento de crise – fruto de suas divergências internas aparentemente incontornáveis. Tanto que, acredita-se, só as urnas, com os votos diretos dos militantes, poderão dar um rumo mais ou menos permanente (não necessariamente tranqüilo) às siglas com o maior número de militantes na cidade.
      Enquanto as convenções não acontecem; no PT em setembro, no PMDB em outubro; há outros prazos a ser cumpridos. No partido que governa o município, até quarta-feira precisam, obrigatoriamente, se apresentar os candidatos à presidência.
      Independente das suas correntes, são quatro nomes postos hoje: Fernando Menezes, Luciano Ribas, Alfonso Henrique Lautenshlager e Cristiano Schumacker são os citados. Há quem diga que Ribas acabe não concorrendo. E que Vilmar Galvão seja apresentado. E que um fato poderia ter relação com o outro – e vice-versa. Tudo isso será conferido nas próximas decisivas 72 horas.
     
      E o PMDB, hein? Está enredado nos seus conflitos internos. Como pano de fundo, a disputa pela direção local. Mas, na verdade, na verdade, a questão toda é como se conduz a definição das candidaturas (ou da candidatura) à Assembléia Legislativa – em que há quatro nomes postos oficialmente: Cláudio Rosa, Tubias Calil, Luiz Celso Giacomini e Caio Jordão.
      Acredite, o partido corre o sério risco de ter todos eles como candidatos. É o caminho mais curto para o cadafalso – mas há quem queira percorrê-lo, parece. E como a liderança maior da agremiação, o deputado federal Cézar Schirmer se faz de, como direi, de “não estou nem aí”, a crise corre solta. Nesse cenário, a renúncia coletiva de mais de dois terços do Diretório, o que forçou a dissolução da Executiva, incluindo o presidente Cláudio Rosa, é apenas um detalhe.
      Sim, um detalhe. Há intensas negociações para nomear uma comissão provisória capaz de conduzir a agremiação, tão calmamente quanto possível, até a convenção – quando o embate final (final?) se dará. Mas, e isso é uma previsão claudemiriana, com base no que escutou de alguns peemedebistas de peso, desde o meio da semana passada, não haverá solução alguma em torno da direção se, antes, não se encontrar alguma fórmula para resolver o imbroglio das candidaturas. Pode escrever!
      E mais, se um consenso mínimo em torno do tema não for alcançado, no dia da convenção, a divisão será ainda maior. Mesmo uma candidatura (a presidente) tida como consensual, a do empresário da construção civil Haroldo Pouey, já é bombardeada nos bastidores.
      Resumindo: a cúpula (e também parte da periferia) do PMDB, decididamente, não gosta de felicidade. E a semana que está começando pode ser decisiva para o encaminhamento de um período menos conturbado. Ou para o caos político interno. Culpa? Sim. De todos os que influenciam na sigla, a começar pelo líder maior, que, de novo, aparentemente está se omitindo.

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