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A sindicância da Câmara. Fala o presidente do Legislativo, Júlio Brenner

O presidente da Câmara, Júlio Brenner, não gostou nada, e discorda frontalmente, da nota que postei no meio da manhã desta terça-feira, dia 30 (leia, mais abaixo, “A sindicância da Câmara e os rumores contra, talvez, inocentes”.
      Como também já havia não gostado, e discordado, de comentário sobre o mesmo tema, que fiz na noite de segunda-feira, na TV Pampa.
      Não necessariamente tenho o mesmo pensamento do parlamentar, mas isso é desimportante, agora. O que interessa é respeitar a opinião dele, e deixar para você, internauta, o juízo derradeiro. Por isso segue-se, na íntegra, a manifestação do presidente do Legislativo:
     
      Prezado Claudemir,
      Exponho-lhe a questão seguinte: se você escreve que eu “nego” ter recebido um determinado expediente administrativo é porque você tem uma outra informação que é contrária a minha afirmação e, dessa forma, tenta me colocar em xeque com a eventualidade da dúvida. Não estou “negando” nenhuma informação, nem a você nem a ninguém. Determinei a instalação de uma Comissão de Sindicância para apurar fato certo e específico, tudo conforme dispositivos legais e regimentais. A apuração está dentro dos prazos regulamentares. Pergunto-lhe: ao interesse de quem deveria eu utilizar minha autoridade para “apressar” a conclusão dos trabalhos, como você sugere? A quem interessa pressionar a comissão investigativa?
      Prudentemente, você diz que “não dará guarida a comentários desairosos”, mas o que é que você está fazendo? O que são as expressões “pululam nos corredores” (…)”rumores os mais diversos”(…) “falatórios que fervem cada vez mais”.
      O relatório da comissão será necessariamente tornado público, não por facilidade ou benesse, e sim por obrigação de princípio legal. E nem será produzido ou inclinado por açodamento de força exterior, minha ou sua, como está a sugerir.
      Já tenho um pouco de experiência e princípios para manter-me com equilíbrio sem ultrapassar a linha, por vezes tênue, entre o democrático e o autoritário.
      E, finalmente, tuas informações estão equivocadas e confusas para não dizer distorcidas quando alude valor à suspeição que proclamas, como o fizestes ontem (29/08) no Pampa Boa Noite.
      Atenciosamente
      Júlio César de Almeida Brenner Presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria, em 30/08/2005.

     
      SÓ UM COMENTÁRIO MEU: Não “suspeito” de coisa alguma. A suspeita é de uma suposta irregularidade. Tanto que a sindicância foi aberta, exatamente para apurar. Quanto ao fato de “rumores pulularem nos corredores” é exatamente isso, um fato. Gostemos deles ou não. A não divulgação do teor é, também, mais do que apenas prudência do jornalista, uma necessidade ética. O crédito a eles, ou não, será dado pelo resultado da sindicância. Exatamente o que tenho interesse em conhecer como contribuinte. Pois, se houve algum problema, eu (e toooodos os contribuintes) é que pago. Como não vou querer saber? Aliás, e você, internauta, que igualmente paga impostos e as próprias despesas (necessárias, acrescente-se) inerentes às atividades do Parlamentonão não quer?

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