Coluna Observatório: “PMDB poderia se beneficiar. No entanto…”

Os peemedebistas seriam, em tese, os maiores beneficiários da desintegração petista. (leia o texto imediatamente abaixoSeriam. Estão tão ou mais fraturados, despedaçados, quanto o maior adversário. Dividem-se entre pré-candidaturas à Assembléia. E são pelo menos quatro nomes (fora os que gostariam, mas preferem ficar de fora). Mas isso é apenas o mais visível. Não necessariamente o mais importante.
      A realidade é que, ao longo do tempo, não se estimulou o surgimento de novas lideranças. Ou, por outra, alavancou-se uma, o deputado Cezar Schirmer. Que, porém, a cada crise, a cada espasmo, fazia ouvidos de mercador. Não, não é o colunista o crítico. São integrantes da chamada “base” peemedebista a clamar contra o que consideram, hoje, uma omissão, ontem uma deliberada ação político-predadora. Quantos, impotentes, decidiram sair. Muitos permanecem peemedebistas no voto. Não na filiação.
      Resultado? O PT fragilizado e o PMDB enredado. Sem ação. Sem liderança. A sorte é a parceria fraca. Não ideologicamente, mas na militância. PDT e PP, maiores candidatos a crescer, não têm demonstrado competência. Nem mesmo para brigar, do mesmo jeito. Suas (deles) desinteligências são menores. De novo, sorte (olha a ironia) de PT e PMDB. Mas… por quanto tempo?