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Observatório: a seção “Luneta”

Se alguém acredita que a relação dos Conselhos com o Executivo está razoavelmente normalizada, após os encontros desta semana, talvez seja melhor revisar a opinião.
     
      A questão de fundo em todos os embates havidos até agora (e nos que virão) não é a verba. Mas o verbo.
     
      Então é assim: mais de dois terços dos integrantes do Diretório Municipal do PMDB renunciaram, tentando, obviamente, forçar a dissolução automática do organismo e, com ele, da Executiva.
     
      O raciocínio, calcado no Estatuto do Partido, indicava a nomeação de uma Comissão Provisória para dirigir a agremiação até outubro (depois, novembro, com a remarcação da data), quando acontecerá a convenção municipal.
     
      Isso, porém, já faz um mês, e até agora nada – o que está a indicar que a Direção Regional ainda aposta numa solução política.
     
      A pergunta é: será que se reunindo, como fará na segunda-feira, inclusive com alguns “renunciantes” assinando a convocação, a Executiva “destituída” conseguirá criar algum fato adicional capaz de comover o Diretório Regional?
     
      Quem vai saber! Ah, a Executiva convocou reunião para debater a sugestão de que seja nomeada uma comissão para “encaminhar a convenção de novembro”. E não para dirigir o partido. Pois é!
     
      É impressionante. Mas tem gente muito boa torcendo para que alguma coisa ocorra com parlamentares gaúchos, a partir da crise de Brasília. No popular, o que não tem faltado é urubu. Sim, leitor, isso também é política.
     
      Aliás, explicações até agora pouco convincentes – embora até possam ser aceitas, e corretas – do ex-tesoureiro do PT Regional, Marcelino Pies, respinga, queiram ou não, na imagem da corrente Ação Democrática, a qual ele pertence. E pela qual pretende (pretendia?) concorrer à Presidência Estadual.
     
      Finalmente os parlamentares santa-marienses começam a aparecer (e bem) em nível nacional, nesta crise política sem precedentes recentes.
     
      Paulo Pimenta é vice-presidente da CPI do Mensalão e dirigiu parte dos trabalhos de quinta-feira, quando foi ouvido o deputado Roberto Jefferson.
     
      Cézar Schirmer é integrante da Comissão de Ética da Câmara que, inclusive com a participação dele, inquiriu o ex-ministro-chefe da Casa Civil e deputado José Dirceu, na quarta.

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