Pimenta se explica em Santa Maria – os bastidores

A pedido deste editor, Leonardo Foletto, que desde o início do mês é colaborador oficial desta página, registrou os bastidores da entrevista coletiva (leia a notícia logo abaixo)concedida agora há pouco, pelo deputado federal petista Paulo Pimenta. A seguir, o seu relato:
     
      Com alguns jornalistas já sentados à mesa, passava um pouquinho das 6 da tarde quando entrou o deputado Pimenta, acompanhado do prefeito Valdeci Oliveira e alguns assessores. A sala da coletiva logo começou a encher, com muitos integrantes do PT ao fundo, já que depois aconteceria uma plenária estadual sobre o mandato do parlamentar.
      Enquanto uma assessora começava a apresentação da coletiva, a secretária de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos, Misiara Oliveira, trazia uma garrafa de dois litros de água mineral e uns copos. Os secretários Raul Vilaverde e Mauro Muller já estavam sentados no meio da sala, atrás dos jornalistas.
      Feita a apresentação, Pimenta falou por cerca de 10 minutos, quando então se abriu espaço para as perguntas. Talvez sabendo que nenhuma novidade viria, os jornalistas presentes não “apertaram” muito o deputado. A pergunta mais incisiva foi se Pimenta achava certo “o juiz entrar no carro do réu” para obter informações. Mantendo o tom de sempre, ele falou que não se considerava um juiz mas um promotor, e voltou à explicação de que achava que era um carro público, da Câmara, e que queria buscar mais provas apenas.
      Outra questão mais aguda foi sobre o que se falava dentro do carro, afinal. “Marcos Valério só conversava com os seus advogados, nada de relevante”.
      Uma hora depois do início, deu-se a entrevista por encerrada. Pimenta, então, cumprimentou alguns militantes presentes, atendeu a uma repórter de televisão em um canto, ao lado da mesa. Nessa hora entrou, discretamente, o deputado estadual petista Fabiano Pereira – a ausência sentida até aquele momento.