Adeli Sell, o “caçador de informais”. Não será simples demagogia eleitoreira?
Acabo de fazer meu comentário diário, na rádio CDN. Falei sobre as manifestações do ex-secretário municipal e atual vereador, em Porto Alegre, Adeli Sell. O sujeito, definitivamente, é muito engraçado. Diz que vai tentar barrar, no Tribunal de Contas do Estado (e não no Judiciário, como deveria, penso eu, se desejasse meeeesmo) a compra, pela prefeitura, do prédio do Cine Independência, para nele instalar o shopping popular.
Sell é, definitivamente, risível. Afinal, foi secretário na capital, fez inúmeras incursões repressivas sobre camelôs e ambulantes e, simplesmente, não resolveu o problema. Mas vive dele. É seu cavalo de batalha e, com ele, elegeu-se vereador. Tirando a sua própria solução, nada feito. Tanto que, agora, quem quer resolver o problema, em Porto Alegre, é o atual prefeito, José Fogaça.
De qualquer forma, como discurso, vale. Tanto que Sell é candidato a deputado em 2006. Então, dê-lhe demagogia. Atrás do voto dos que possam acreditar nele em Santa Maria. Eu não! Em todo caso, para quem quiser, leia a matéria, assinada pelo repórter Fabrício Minussi, publicada na edição de hoje em A Razão:
“Caçador de informais está de volta
Quando esteve em visita a Santa Maria em 2004 o então secretário de Município do Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre, Adeli Sell, não passou por desapercebido.
Não só por ostentar um pomposo chapéu – uma de suas marcas registradas – mas também por ter proferido duras críticas quanto a postura da Prefeitura de Santa Maria no que se refere ao tratamento dado ao comércio informal na cidade, em especial aos camelôs da Avenida Rio Branco.
Rotulado de o caçador de informais, por onde passa Adeli costuma não medir palavras quando o assunto é comércio de contrabando e pirataria. Foi assim quando ele era secretário de Município de Indústria e Comércio de Porto Alegre na gestão de Raul Pont (PT), e continua sendo hoje, como vereador da bancada do PT na capital gaúcha.
E se depender do colega de partido do prefeito Valdeci Oliveira a compra do antigo Cine Independência por parte do Executivo Municipal para a implantação de um Shopping Popular para abrigar camelôs, artesãos e ambulantes não sairá do papel e pode até parar no Tribunal de Cointas do Estado (TCE). O vereador petista disse que irá representar contra a Prefeitura de Santa Maria por entender que o Município não pode utilizar recursos públicos para a promoção do comércio de contrabando e material pirateado na cidade.
Santa Maria é um dos municípios gaúchos que estão sendo alvo de investigação por parte do parlamentar que quer acabar de vez com o comércio, promoção e investimentos públicos em atividades consideradas ilícitas e que estariam burlando os fiscos estadual e federal. Cidades como Santa Maria, Pelotas, Passo Fundo, Caxias do Sul e São Leopoldo, onde segundo o parlamentar a situação é insustentável, estão na mira de um levantamento que será encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) dentro de no máximo 90 dias.
Até o final de outubro, o vereador pretende fotografar a atividade informal na cidade e anexar o material que será encaminhado ao TCE. Ele espera, com isso, barrar o investimento de aproximadamente R$ 1.2 milhão que a Prefeitura de Santa Maria irá aplicar na remodelação do antigo Cine Independência.
O recurso, segundo o secretário de Município do Desenvolvimento Econômico, Pedro Stangarlin, virá dos orçamentos das secretarias de Turismo e Eventos e de Desenvolvimento Econômico – mais especificamente de rubricas do turismo e desenvolvimento industrial. O secretário respondeu às críticas feitas pelo vereador.
Não conheço este senhor, nunca ouvi falar nele mas deve se tratar de um demagogo. Mas ele tem o direito de falar o que quiser, disparou Stangarlin.
Já o prefeito interino, Werner Rempel (PT), afirmou através da Assessoria do Gabinete do Prefeito que Executivo não irá se pronunciar a respeito do assunto e que se o vereador representar contra o prefeito, que o caso será tratado pela Procuradoria Geral do Município (PGM).
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