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Candidatos, candidatos meeeeesmo, são apenas dois. Por enquanto

É verdade que tem um batalhão de nomes sendo lançados à sucessão do (agora) nefando Severino Cavalcanti. Mas, na verdade, para valer, o número se reduz bastante. Dois, efetivamente são. Os demais até podem ser, mas…

Na mídia nacional, salvo melhor juízo, quem captou melhor, no meu entendimento, as circunstâncias do momento, passadas menos de 24 horas da renúncia do deputado pernambucano, foi o jornalista Ricardo Noblat (www.noblat.com.br). Tomo a liberdade de reproduzir o que ele escreveu, e divulgou agora há pouco, no início da tarde.

Entre ser e estar candidato à sucessão de Severino
No momento, são sete os candidatos lançados à sucessão de Severino Cavalcanti como presidente da Câmara. Mas até às 10 horas da próxima quarta-feira, dia marcado para a eleição, o número de candidatos diminuirá.
Cada partido, se pudesse, apontaria hoje um candidato para barganhar com os demais até a véspera do dia da votação. Quer dizer: nem todos os candidatos são para valer. E eles abem disso. Seus pares também.
Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP), por exemplo, é candidato para que seu partido negocie melhor o apoio a outro. Não tem chances. Imagine só se o PTB de Jefferson pode emplacar o próximo presidente da Câmara…
A mesma coisa ocorre com o PP de Severino que disputa com o deputado Francisco Dornelles (PP-RJ). Dornelles tem méritos, boa reputação na Câmara e larga experiência como político e administrador. Mas o sucessor de Severino não sairá do PP.
A candidatura de Dornelles serve também para evitar que a tropa do PP se divida entre os demais candidatos. Unida, ela terá condições de vender mais caro seu apoio. Foi para se manter unido que o PL patrocina o nome de João Caldas (AL).
O PT tem a maior bancada na Câmara e, em tese, estaria destinado a eleger o novo presidente. Concorre com o deputado Arlindo Chinaglia (SP). Mas em fevereiro último, quando Severino foi eleito, o PT também tinha a maior bancada.
Mas ela se dividiu entre dois candidatos – um oficial e outro dissidente. E de lá para cá… Bem, desde então o PT só fez descer a ladeira. A oposição não ajudará a eleger ninguém do PT. O governo não se arriscará a colher nova derrota.
De resto, os demais partidos da chamada base aliada do governo vêem com má vontade um presidente da Câmara filiado ao PT. Por ora, alguns deles cogitam apoiar o deputado Beto Albuquerque (RS), candidato do PSB.
José Thomaz Nonô (PFL) e Michel Temer (PMDB) seguem como os candidatos mais viáveis para sentar de vez na cadeira de Severino. Na próxima terça-feira, às 18 horas, TV Câmara reunirá todos os candidatos para um debate.
Estar candidato a presidente garante exposição privilegiada na mídia – e isso é bom para qualquer político.

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