Coluna Observatório: Os novatos, com as mudanças, têm chances remotas
Convenhamos. A mudança açodada da legislação eleitoral, se confirmada, vai, na prática, impedir a renovação. Muito poucos novos deputados terão condições de se eleger. Exceto, aparentemente, os de agremiações de oposição. E, mesmo assim, o privilégio será dos caciques. Por isso, inclusive, seria mais justo o método misto – metade por lista, outro tanto no voto individual, e de preferência distrital.
No entanto, essa possibilidade não está sendo colocada na ordem do dia. Pior, nesse caso, para Vicente Bisogno, do PDT. Candidato a deputado estadual (em 2002 foi a federal) só terá chance real se, no interior do seu partido, for colocado nas primeiras posições, logo após os atuais parlamentares. Do contrário, simplesmente não terá chance. A pergunta é: como está cotado o santa-mariense no interior do pedetismo gaúcho?
E, se Bisogno, veterano candidato, se encontraria nessa situação complicada, imagine-se Rodrigo Menna Barreto, um estreante. Terá ele condições de disputar a convenção do PFL em condições de ser, por exemplo, o primeiro ou segundo, logo depois do já deputado? E concorrendo sem coligação, terá a nau pefelista condições de navegar?
Resumindo: a reforma política, no que toca a eleição proporcional, se for realizada, só beneficia os caciques ou os já parlamentares. E impede, objetivamente, qualquer renovação.
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