Coluna Observatório: a seção “Luneta”

Perguntar não ofende: a quantas anda a sindicância da Câmara de Vereadores, aquela que não teria sido concluída, e portanto não pode ter ainda um relatório?

A sociedade quer saber o resultado. Afinal, o inquérito interno do Legislativo apura (ou apurava?) possíveis irregularidades na compra (por mais de R$ 37 mil) de uma máquina de xerox, em 2003.

Só para constar. O interesse, que alguns não conseguem entender por que existe, se deve ao singelo fato de que o dinheiro gasto (A mais? A menos? No valor exato?) é de todos os munícipes. Só por isso. Coisa pouca, não é?

Ainda na sessão perguntinhas impertinentes: quando é que vai voltar a funcionar o tal detector de metais comprado no ano passado, ao tempo em que Carlos Alberto Buzatti dirigia o Legislativo?

Ao que se sabe, o aparelho nunca funcionou direito, foi retirado e, por ordem do atual presidente, armazenado em lugar incerto e não sabido, no prédio da Câmara.

Enquanto isso, lideranças do PDT minimizam a disputa interna – provocada pela tentativa de cavar espaço feito pelo grupo liderado por Ferdinando (e José) Fernandes, que tentam emplacar Eduardo Faccin, o Duda, como presidente da agremiação.

Incrível. Não houve qualquer briga interna no PMDB de Santa Maria nesta semana.

Também, nem precisa. O estrago já foi feito. A ponto de uma promoção interna do PMDB/RS que viria para cá (o seminário “Fala, PMDB”), ter sido transferido para Cachoeira do Sul, no dia 17. É a prudência, que não recomenda reuniões amplas por aqui.

Nei Colombo na alça de mira dos comandantes do PT santa-mariense, indignados com as últimas atitudes do militante, considerado responsável pela divulgação de informações consideradas de “economia interna”.

Qualquer que seja a atitude, porém, a ser (ou não) tomada, ela somente acontecerá após 18 de setembro, dia da eleição para Presidente Municipal. Sim, Colombo é candidato e ninguém quer dar-lhe a chance de “faturar” politicamente uma eventual punição interna.