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DCE da UFSM faz assembléia com 150 estudantes presentes e decide deflagrar greve

Convocada na semana passada pelo Diretório Central, os estudantes da UFSM realizaram assembléia geral no início da tarde desta quarta-feira. Entre os temas em discussão, os 150 (dos mais de 10 mil) resolveram, por maioria, paralisar as aulas. Esta página esteve lá, através de Leonardo Foletto. Abaixo, o seu relato:

Em Assembléia hoje à tarde, aproximadamente 150 alunos decidiram, entre outras coisas, por paralisar as aulas até que os servidores técnicos-administrativos e os professores voltem da greve.
Mesmo não atingindo o quorum mínimo de 200 alunos que legitima a paralisação, o DCE garante que os alunos que pararem de ir as aulas não serão prejudicados e terão suas aulas recuperadas. A situação dos estudantes,, que já era ruim com Restaurante Universitário, Bibliotecas e laboratórios fechados por causa da greve dos funcionários, se agravou com o movimento, mesmo que parcial, dos professores.
Nos cursos de Geografia, Enfermagem, História, Biologia e Engenharia Florestal, os alunos já haviam decidido, em assembléia organizada pelos diretórios acadêmicos específicos, pela paralisação das aulas.
Mas cursos como Comunicação Social, Fisioterapia e as Engenharias, por exemplo, apenas alguns professores decidiram parar, acontecendo de muitos alunos de fora da cidade terem que ficar a semana inteira aqui apenas para ter aula em uma, duas tardes na semana.
Para os carentes, a distribuição de alimentos in natura feita no RU todos os dias parece estar com os dias contados, pois são cada vez mais fortes os boatos, no Campus, de que a distribuição cessará na semana que vem, aí sim inviabilizando por completo a permanência dos estudantes carentes na Universidade.
A assembléia contou com a presença também de representantes dos sindicatos dos docentes e dos servidores, falando da greve de suas categorias, dando total apoio à paralisação dos estudantes.
O presidente da SEDUFSM, Carlos Pires, ainda ressaltou o “aumento do interesse dos professores pela greve, a cada dia mais visível”.

COMENTÁRIO MEU: Se, apesar do otimismo demonstrado pelo presidente do sindicato docente, realçado na reportagem de Leonardo Foletto, a mobilização é muito baixa entre os professores (e 10% decidiram-se pelo movimento paredista, há 12 dias), como fazer para acreditar no êxito do movimento do alunado (por mais justas que sejam suas queixas), se sequer 3% deles participaram da assembléia de hoje?

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