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Docentes grevistas discutem situação dos “substitutos”. E servidores querem discurso unificado

Servidores técnico-administrativos da UFSM, em greve desde 17 de agosto, vão realizad nova assembléia na semana que vem. A data ainda não é conhecida. E o comando de greve dos docentes da instituição, em greve desde a última segunda-feira, dia 6, tiveram reunião na manhã de hoje com os professores substitutos e/ou em estágio probatório.

No caso dos servidores, a última assembléia aconteceu na tarde do dia 6, e nela foi decidido o envio de uma moção para a Fasubra Sindical no sentido de que esta, que é a entidade nacional da categoria, avalie o movimento com um discurso unificado, ao contrário do que vem ocorrendo quando cada linha de pensamento político tem dado versão próprio ao analisar a greve.

A categoria dos técnicos da UFSM entende que este procedimento – adotado nos informes da Federação – confunde e desqualifica a greve que foi aprovada pela maioria das universidades brasileiras.

Já no movimento docente, uma consulta jurídica foi realizada para saber se há respaldo do direito à greve dos substitutos. Em relação aos professores que estão em estágio probatório é consenso de que o profissional só pode ser avaliado baseado em seu trabalho e não por suas posições políticas, no caso específico, em relação à adesão ou não ao processo grevista.

O professor Diorge Konrad, representante da SEDUFSM no encontro, enfatizou que o sindicato vai dar todo respaldo jurídico se ocorrer punição em qualquer departamento com professores em estágio probatório ou substitutos.

O contrato dos professores substitutos ainda está sendo analisado para se obter um parecer jurídico, mas Konrad afirma: “a greve é um direito constitucional e proibir isso aos professores substitutos fere a lei”. Segundo ele, uma das lutas da atual greve é fazer com que os professores substitutos se tornem efetivos.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: As informações acima foram retiradas do material distribuído pelas assessorias de comunicação dos dois comandos de greve – dos servidores e dos docentes. E não refletem, necessariamente, a opinião desta página.

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