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Grevistas (por enquanto poucos) da UFSM vão investir nos substitutos

Como já previam – e temiam, embora não digam publicamente -os líderes da greve dos docentes, o movimento paredista na UFSM, nesse primeiro dia, foi simplório. A rigor, todos os cursos da instituição tiveram aulas. A participação, acreditam as lideranças, deve se ampliar nos próximos dias. E mais: algumas manifestações feitas ao longo desta segunda-feira exprimem, mais que convicção, uma esperança: nas greves anteriores também foi assim.

Conforme o material distribuído pela Assessoria de Imprensa do sindicato docente, ficou definido que o Comando de Greve deverá se reunir diariamente, às 9h, no Hall do Centro de Tecnologia, no Campus, para uma avaliação. Também, como decisão de hoje, entre outras, está o investimento na adesão dos professores substitutos, que constituem boa parte dos docentes da UFSM. Há o entendimento de que eles podem, sim, fazer greve com um mínimo de risco, ou nas mesmas condições dos efetivos. Vale o mesmo raciocínio para os que estão em estágio propatório.

Leia, a seguir, a íntegra da nota divulgada pela AI do Sedufsm, inclusive com a relação de reivindicações dos docentes das federais de todo o País.

“Comando de greve docente da UFSM

fará reuniões no prédio da Tecnologia

Os integrantes do Comando de Greve dos professores da UFSM passam a se reunir, a partir dessa terça, 6, sempre às 9h, no hall de entrada do Centro de Tecnologia, no campus. O local passa a ser ponto de encontro para a discussão de estratégias de mobilização da categoria. Ainda nesta terça, só que a partir de 7h, haverá distribuição de panfletos na universidade buscando sensibilizar aqueles que não aderiram à decisão majoritária da assembléia, que foi deflagrar o movimento grevista.
Na primeira discussão do Comando de Greve Docente, ocorrida ao longo de todo o dia, na sede da SEDUFSM, foi definido um calendário semanal de atividades.
Na quarta, 7, a categoria apoiará a realização do “Grito dos Excluídos”, promovido pela Coordenação dos Movimentos Sociais (11h às 16h) na Praça Saldanha Marinho.
Na quinta, 8, às 10h, um sub-grupo do Comando se reúne às 10h, no Auditório Pérsio Reis (Centro de Tecnologia) para discussão sobre a participação dos professores substitutos. Conforme o professor Diorge Konrad, integrante do Comando de Greve, tanto substitutos como docentes em estágio probatório têm direito à greve.
Ainda na quinta, às 10h, haverá reuniões com professores do Centro de Educação e Centro de Ciências Naturais e Exatas. Konrad afirma também que o Comando está a disposição para reuniões em departamentos com o objetivo de prestar esclarecimentos sobre a greve.
A pauta de reivindicações da greve das universidades federais é a seguinte:

a) Reajuste de 18% como parte de recomposição salarial;
b) Incorporação da GED e da GEAD, com equiparação pelos seus valores mais altos e da GAE, com paridade e isonomia;
c) Retomada dos anuênios;
d) Implementação imediata da classe especial e da classe de professor associado;
e) Abertura imediata da discussão em torno da carreira única para os docentes das IFE, envolvendo o MEC, o ANDES-SN e o SINASEFE, com definição de calendário de trabalho com prazo para conclusão que anteceda o 25º Congresso do ANDES-SN;
f) Realização de concursos públicos para reposição de todas as vagas nas IFES.

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