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”Alternativa”. Que tal importar o eleitor norte-americano. Não, melhor que seja logo um china

Muita gente conhece Luiz Carlos Azenha das grandes reportagens que faz para a Rede Globo. Os mais antigos, como eu por exemplo, conseguem recordar o trabalho de Azenha ainda na falecida TV Manchete, da qual foi correspondente em Nova Iorque. Há até os que têm na memória uma entrevista feita com Gorbachev (onde andará ele???), em Moscou, no início dos anos 90, em que constrangeu (não lembro exatamente como) o então chefão russo.

Poucos conhecem, no entanto, a grande lucidez desse repórter (que ainda é da Globo) ao escrever. Poxa, como escreve. E pensa, o que é melhor ainda. Dê uma olhada no texto que ele publica na página que mantém na internet (inclusive no portal da própria Globo) sobre o que aconteceria se importássemos eleitores. Sim, porque há quem gostaria de ver isso ocorrer, como forma de mudar… Bem… deixa pra lá. E leia. É imperdível:

”A escolha é sua: de qual país o Brasil deveria importar eleitores?

Pensei primeiro nos americanos, porque eles trariam a SWAT e logo criariam o Bolsa Ipod. Mas antes de avançar em minha escolha, explico de onde surgiu a idéia de importar eleitores.

Vamos partir do princípio de que o governo de Lula foi o mais corrupto de toda a História do Brasil. Vamos partir do princípio de que foi o governo mais incompetente da História do Brasil. Vamos partir do princípio de que ele arruinou a economia, a educação e a saúde. Vamos partir do princípio de que o presidente Lula se submeteu a Evo Morales e foi humilhado por Hugo Chávez.

Vamos partir do princípio de que o PT aparelhou as estatais, é golpista e come criancinhas. E vamos partir do princípio de que, neste domingo de segundo turno, Lula seja eleito com 60% dos votos. Partindo de todos esses princípios, só há uma solução: importar eleitores. O problema que eu vejo e conto com a ajuda de meus leitores para resolver é o seguinte: de onde?

Pensei primeiro em trazer americanos. WASPs – White Anglo-Saxon People. Povo branco e anglo saxão, que transformou os Estados Unidos no império mais poderoso da história.

De início, teríamos alguns problemas básicos. Nas igrejas ficariam apenas as cruzes. Como eles são protestantes, teríamos que remover os santos e transformar a basílica de Aparecida em um shopping center. Lógico que os americanos iriam reclamar do calor e dos pernilongos.

Mas haveriam de aproveitar melhor a terra. Fariam, como fizeram, uma reforma agrária. Talvez aí enfrentassem a resistência de alguns proprietários rurais. Mas como são americanos e poderosos, a SWAT tiraria de letra…”

“…Assim sendo, passei a refletir sobre a importação de alguns milhões de franceses. Afinal, nossa experiência com portugueses, espanhóis, italianos e alemães não foi tão bem sucedida, não é mesmo? Aqui, com abundância de água, os franceses passariam a tomar banho todos os dias.

O risco é que eles tem tradição no ramo da Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Além disso, como nos eliminaram na mais recente Copa do Mundo, isso poderia provocar conflitos com os nativos. Ia acabar em outra Revolução Francesa – e isso a gente não quer, não é mesmo?…”

Pensei, finalmente, nos chineses. De cara, eles nos trariam alguns mísseis nucleares e, enfim, poderíamos detonar La Paz. A gente vive comparando o pífio crescimento brasileiro, de cerca de 3%, com os 10% de expansão anual da China. Com certeza os chineses tem muito a nos ensinar…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando o blog do jornalista Luiz Carlos Azenha na internet, no endereço http://viomundo.globo.com/site.php?nome=MinhaCabeca&edicao=375.

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