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60 vão à assembléia e docentes dizem que agreve tem “adesão crescente”

Reunidos em assembléia na manhã desta quinta-feira, no Auditório Sérgio Pires, os 60 professores da UFSM que assinaram a lista de presenças, segundo informações distribuídas aos veículos de comunicação pela Assessoria de Imprensa do sindicato docente, rejeitaram a proposta apresentada pelo Ministério da Educação ao Comando Nacional de Greve, na última sexta-feira, 30 de setembro.

E segue a notícia enviada pela AI (ao final, o comentário deste jornalista):

Apesar de haver reconhecimento de que finalmente o governo resolveu negociar, a proposta foi considerada insuficiente, principalmente por ser “discriminatória” a aposentados e por causar “distorções” na carreira dos professores. A avaliação predominante na plenária é de que a greve tem adesão crescente na UFSM e, também, em nível nacional. Em todo o Brasil, conforme o professor Iberê Nodari, são 33 Instituições Federais (IFEs) em greve de um total de 62. Na UFSM, alguns centros, conforme relato de docentes que visitaram diversos locais, o de Educação Física tem adesão à greve de 100%. Nas Rurais, conforme o vice-diretor, professor Thomé Lovato, a adesão chega a 90% nos cursos de graduação.

As manifestações na assembléia que tiveram apoio consensual foram no sentido de que a greve seja fortalecida e que sejam intensificadas as ações de visibilidade da paralisação, com visitas, por exemplo, aos parlamentos estaduais e municipais, para que se obtenha mais interlocutores com o governo. Em Brasília, a orientação é para que o Comando Nacional de Greve atue junto aos presidentes do Senado e da Câmara para que estes ajudem na intermediação com o governo no processo de negociação com os grevistas. Foi aprovado também na reunião desta quinta o nome do professor João Eduardo Pereira como representante do Comando Local de Greve dos Professores para compor nos próximos dias o Comando Nacional, em Brasília. Uma nova reunião entre as entidades que comandam a greve e o MEC está marcada para esta sexta, dia 7.

O que foi proposto pelo MEC e rejeitado pelos professores?
1. Transformar o atual Grupo de Trabalho em GT para reestruturação da carreira, no qual será tratado também o tema da incorporação das gratificações;
2. Com base em um cronograma imediato, discutir duas medidas. A primeira seria a criação da classe de Professor Associado. Existem, de acordo com secretário do MEC, 12 mil professores represados na posição de Adjunto IV, em condições de ascender para a nova classe, sendo o interstício salarial de 10%. Os critérios para a progressão deverão ser tratados nas próximas reuniões. A segunda seria um aumento de 50% nos incentivos de titulação, o que, segundo o Secretário, resultaria em um reajuste médio do total da remuneração de 9,47%. Ainda na reunião da última sexta, 30, foi informado pelo governo que o impacto orçamentário das duas propostas seria de R$ 395 milhões.

Saiba qual a pauta da greve dos docentes.
a) Reajuste de 18% como parte de recomposição salarial;
b) Incorporação da GED e da GEAD, com equiparação pelos seus valores mais altos e da GAE, com paridade e isonomia;
c) Retomada dos anuênios;
d) Implementação imediata da classe especial e da classe de professor associado;
e) Abertura imediata da discussão em torno da carreira única para os docentes das IFE, envolvendo o MEC, o ANDES-SN e o SINASEFE, com definição de calendário de trabalho com prazo para conclusão que anteceda o 25º Congresso do ANDES-SN;
f) Realização de concursos públicos para reposição de todas as vagas nas IFES.


COMENTÁRIO MEU: Tenho o máximo respeito para com o movimento paredista dos professores. Especialmente porque entendo que suas reivindicações são, para dizer o mínimo, muito justas. Entendo também que existe um esforço sobre-humano das lideranças para oferecer à opinião pública uma idéia de unidade – que só existe, na verdade, nos propósitos, não na ação.
É simplesmente inacreditável (e, convenhamos, imperceptível) que a adesão “seja crescente”. E os dados oferecidos, que certamente são reais, (do curso de Educação Física e do Centro de Ciências Ruais), não são certamente os mesmos na grande maioria de unidades de ensino. Ou, pelo menos, não se nota isso.
E mais: a mobilização de pouco mais de 10% dos professores (137, para ser exato), na assembléia do dia 1º de setembro, que deflagrou a greve efetivamente iniciada no dia 5. Salvo engano, de lá para cá foram mais três assembléias, incluindo a de hoje. E o número de presentes foi gradativamente diminuindo. Para 90 e poucos, 70 e poucos e os 60 desta quinta-feira. Fica, vamos combinar, muido difícil acreditar em mobilização.
Estou muuuuito enganado ou quem quer se enganar são os docentes.

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