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A greve dos docentes e a questão do vestibular

Uma nova proposta do governo – que os dirigentes nacionais dos grevistas já antecipam como de “poucos avanços” – será discutida em assembléia geral dos docentes da UFSM na manhã desta quinta-feira.

A questão toda não é exatamente esta. Ocorre que, como já previam inclusive algumas lideranças (que, politicamente, não poderiam se expor publicamente), percebe-se um evidente esvaziamento do movimento paredista, não obstante o óbvio esforço dos integrantes do comando. Alguns deles, parados a contragosto.

É basicamente isso que pode (e talvez seja) discutido na assembléia desta quinta – que acontece no Auditório Sérgio Pires, no prédio do Centro de Tecnologia, no Campus, a partir das 9 horas. Vale a pena continuar em greve, diante da aparentemente clara indisposição do governo em avançar mais? Talvez uma resposta a essa pergunta seja perseguida no encontro, para o qual, na verdade, um comparecimento de número razoável de docentes sequer pode ser cogitado. A menos que uma surpresa das grandonas se apresente, o quorum será outra vez inferior aos 10% alcançados quando da deflagração da greve.

Nesse contexto, inclusive, não ajuda nada a posição da Universidade de colocar em discussão, na sexta-feira, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, a provável data do próximo vestibular. Quem sabe até decidindo a respeito.

A tentativa do Comando Local de Greve é fazer com que a reunião seja boicotada pelos representantes docentes do CEPE. Se obtiver sucesso, não haverá quorum para qualquer decisão. Entende o CLG que uma definição sobre o vestibular, agora (e não no final da paralisação), será prejudicial ao movimento grevista. E, cá entre nós, tem razão.

Ainda assim, se não for atendida a recomendação dos grevistas para que seus colegas refuguem a reunião do Conselho significará que até mesmo esses não acreditam mais no movimento. Ou não é isso?

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