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Empregos, empregos e mais empregos. Por que não acreditar nesta cidade?!

A cidade tem, sim, o que comemorar. Boas notícias em série, encadeadas, foram dadas nos últimos 45 dias. E elas significam, no curto, médio e longo prazo, qualquer coisa como pelo menos 2 mil empregos.

Sem pensar muito, confira com o jornalista:

1 – Santa Fé Vagões: O empreendimento, afora revigorar o sentimento ferroviário da cidade, no prazo máximo de um ano gerará pelo menos 400 empregos diretos e cerca de mil indiretos. Total: 1.400.

2 – Rede Vivo Supermercados: Desmembrada da rede Super, a associação entre os Libraga e os Brandão, dá um grande salto com a inauguração, nesta sexta-feira, da maior de suas unidades, na rua 7 de Setembro. Total: 150 empregos diretos e um número inidentificado de indiretos.

3 – Hospital Regional: A liberação do início da obra, com a licitação em seguida, proporcionará, por um período ainda impreciso, mas de pelo menos um ano, cerca de 100 empregos na construção civil. Quando, mesmo parcialmente, a instituição de saúde estiver funcionando, serão 200 empregos diretos e pelo menos o dobro disso de indiretos.

4 – Presídio Regional: Com o desencantamento da obra, cujo passo inicial será dado na segunda-feira, em Porto Alegre, certamente pelo menos uma centena de profissionais da construção estarão logo empregados.

Geeente!!! Esses são os investimentos maiores, mas longe estão de únicos. Nem se fala, aqui, das negociações que correm para instalações de empresas no Distrito Industrial – o que deverá proporcionar um número ainda indecifrável de empregos para os santa-marienses.

Leio, por exemplo, no jornal A Razão de hoje, o empreendimento da Veísa, com o seu Center Buss e novos postos de trabalho. E há também a ampliação dos negócios da CVI e do empresário Paulo Brandt – que até o final do mês pretende abrir uma unidade de sua rede de lojas de artigos esportivos (e no primeiro semestre inaugurou a de Camobi) no Calçadão, mesmo local em que abrirá a Choperia Alemanha. Juntando tudo, mais 100 empregos. Convenhamos, não é pouca coisa.

E olha que sequer se registram aqui os investimentos do Hospital de Caridade, que começa a construir um Pronto Socorro e outras instalações, nem os recursos que virão – há grande otimismo a respeito – do Banco Mundial. Os R$ 21 milhões que podem jorrar em Santa Maria a partir de 2006, além das obras que proporcionarão, beneficiando os quase 300 mil habitantes desta cidade, trarão centenas de empregos. Se isso não significa uma injeção de otimismo e auto-estima, este jornalista não sabe o que é isso.

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