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Enfim, parece que sai o Presídio Regional. Será, mesmo?

O governo era outro. Antônio Britto estava no Palácio Piratini. O secretário de segurança também. José Fernando Eincheberg, mandava nas polícias e no sistema penitenciário gaúchos. O ano? Não lembro se 96 ou 97, quem sabe 98. Mas data daí, mais do que a promessa, a certeza de que Santa Maria ganharia um novo presídio regional. Se cogitava até de Camobi ou Boca do Monte como locais mais apropriados.

De lá para cá, além dos sete, oito ou nove anos passados, houve mais dois governos, inclusive o atual. Eichenberg, é verdade que muito lamentavelmente, já morreu – com uma precocidade aterradora (havia vivido apenas 54 anos). E Britto virou empresário – e até esteve em Santa Maria no mês passado, fazendo palestra como presidente do Grupo Azaléia. Mas, finalmente, a cidade (e a região) terá um novo estabelecimento prisional.

Assina-se nesta segunda-feira, o convênio entre os governos Federal (que entra com R$ 6,9 milhões, através da Caixa Econômica Federal) e Estadual (com uma contrapartida de R$ 2,4 milhões), pelo qual ficam liberados os R$ 9,3 milhões orçados e, ao que tudo indica, ainda neste ano, em dezembro, sai o edital de licitação para a obra.

Quero crer que, finalmente, será construído o Presídio Regional, no bairro Santo Antão – a área escolhida. Lá serão abrigados, conforme o projeto, 336 detentos, distribuídos em 56 celas. Você haverá de dizer: continuará a superlotação; afinal, hoje, já são 400 os presos. É, pode ser; mas que melhora, melhora.

EM TEMPO: É verdade que muita gente se mexeu para que esse Presídio seja construído, mas a história haverá de lembrar o Juiz da Vara de Execuções Criminais, Sidnei Brjuska. É a partir da mobilização liderada por ele, há já dois anos, inclusive com um super-abaixo-assinado, que se chegou a esse resultado. Pode anotar.

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