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Ferraz, a (in)segurança, Germano, Bisol e Blattes

A propósito do comentário que fiz hoje, ao meio dia, no CDN Debate, da rádio CDN, em que, me referindo aos episódios de ontem, no Estáido Beira Rio, em Porto Alegre, no confronto entre o contingente da Brigada Militar e parte do público, após o jogo Inter x Fluminense, perguntei, brincando, quem era o Secretário de Segurança Pública do Estado, sugerindo que “era o Bisol”, recebi o seguinte e-mail do leitor-internauta Rogério Ferraz:

Segurança Pública
Cadê Bisol? Penso que de tempos em tempos o colunista poderia publicar aquele ótimo texto do advogado Sérgio Blates.
Nem mesmo a blindagem que é feita ao governo estadual por parte da mídia consegue esconder o grave momento que atravessa a segurança pública dos gaúchos. Sei que não se deve partidarizar o assunto, mas não podemos esquecer que este tema foi o cavalo de batalha de Rigotto durante a sua campanha eleitoral.
Poderíamos dizer inúmeras coisas sobre a atuação do Secretário de Segurança José Otávio Germano (você lembrava do nome dele?), mas tem uma característica que penso ser a mais grave de todas: Omissão!
Como diz o texto do Blates, no governo passado pelo menos tínhamos de quem cobrar. E hoje? Só sabemos quem é o secretário quando há entrega de algum veículo (muitos adquiridos com recursos do governo federal) ou em alguma festa ou comemoração.
Constata-se que o secretário não dirige a pasta, apenas faz a sua campanha ao Governo do Estado. Aparece “só nas boas”.
Ele disse em programa de TV, que em três anos de governo é a primeira vez que dá problema em um estádio de futebol. Talvez seja por que foi a primeira vez que a Brigada foi testada.
Desnecessário dizer que este comentário não é contra a instituição Brigada Militar, mas sim contra as diretrizes de um governo que estão completamente fora da realidade.
As inúmeras denúncias e constatações que dizem respeito à segurança pública não deixam dúvida de que falta comando. Ou será que os brigadianos levaram aquele aparato de guerra para o Beira Rio de livre arbítrio? Alguém autoriza. E a morte do sindicalista, foi um acidente? E o tão propalado “resgate da auto-estima dos policiais”?
Por que será que os policiais estão descarregando toda a sua ira contra cidadãos de bem? Será que eles estariam visualizando a figura do secretário nestas pessoas?
Rogério Ferraz

PEDIDO FEITO, PEDIDO ATENDIDO: O Rogério sugere a republicação do texto do advogado, apresentador da Rádio CDN e articulista do Diário de Santa Maria, Sérgio Blattes, que o DSM editou no dia 10 de março e que foi reapresentado aqui, em 6 de abril (porque, em fato inédito na Câmara de Vereadores, tal trabalho, embora requerido, não teve aprovado o registro nos anais do Legislativo). Então, atendendo ao Rogério, e, quem sabe, a outros internautas eventualmente interessados, reproduzo de novo o artigo de Blattes:

Onde está Bisol?
Sérgio Blattes
Estou incluído dentre aqueles que foram implacáveis nas críticas a Paulo Bisol, enquanto ele esteve à testa da Secretaria de Segurança do estado. Cada ato da bandidagem gerava uma saraivada de críticas a Bisol . Era a forma da sociedade e os meios de comunicação, explicar a insegurança; tudo era culpa do secretário.
Assim foi por quatro anos, a avalanche de crimes foi vista e tratada como resultado da incapacidade do então Secretário de Segurança Pública. Aliás, este assunto de combate à criminalidade, tem sido o cavalo de batalha de todas as eleições. Germano Rigotto prometia maior segurança e menos impostos, enquanto candidato. Eleito governador a carga tributária aumentou e a criminalidade continua igual ou maior.
O atual Secretário de Segurança Pública, Deputado Federal José Otávio Germano, está submerso. Não se vislumbra sua imagem, nem se ouve sua voz. Não sei se de onde está, submerso, disponha de algum periscópio para dar uma rápida olhada no que acontece na superfície.
Mas isto não é de estranhar. Diante da agitação do mar e das constantes tempestades é razoável que o melhor é ficar submerso.
A imprensa, entretanto, tão vigilante até pouco mais de dois anos em apontar responsáveis pela crise de segurança que se vive, emudeceu. Não se encontra mais quem esteja disposto a responsabilizar quem quer que seja pelos problemas vividos.
Por isto, confesso, estou com saudades do Bisol, porque, quando ele estava secretário, servia de bode expiatório para aplacar a insegurança que sentíamos. É mais confortável ter um culpado do que sentir-se assim, como estamos, sem saber o que fazer. Não resolvia nada, mas colocar a culpa em alguém, de certa forma, nos deixava com a sensação de que a coisa poderia melhorar, bastaria trocar o responsável.
Dois anos foram suficientes para que tivéssemos a percepção de que a crise da segurança pública não é de responsabilidade exclusiva do secretário. A crise é mais profunda, merece maior reflexão e depende de uma visão política mais abrangente do que a simples repressão.

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