Injeção de otimismo toma conta de parte de Santa Maria
Não há dúvida. A vinda da Santa Fé Vagões, uma associação da América Latina Logístigica com a Milleniun, injetou ânimo novo pelo menos numa porção importante de Santa Maria os ferroviários (aposentados ou não) e aqueles que, um dia, viram o cavalo de ferro ser o motor da economia da cidade. Veja, por exemplo, a reportagem do jornal A Razão desta terça-feira, e, quem sabe, concordará com este jornalista:
Km 3 já tem vida nova
Obras para a instalação da fábrica de vagões Santa Fé continuam em ritmo acelerado nas oficinas
Depois de praticamente duas décadas as oficinas do Km 3 começam a mudar de cara. As obras de recuperação do local, que iniciaram em setembro, estarão concluídas até o final da primeira quinzena de novembro. Na manhã de ontem, funcionários da Armec Engenharia e BK construções, empresas já contratadas pela Santa Fé vagões trabalhavam na instalação de rede elétrica e no processo de reforma das oficinas, onde irá funcionar a nova fábrica de vagões. Outra das empresas contratadas é a Agrimec, que já opera na confecção de peças que serão empregadas na linha de montagem.
A Santa Fé estuda ainda a contratação de serviço da empresa de Santa Catarina, Ussind, que atua junto a América Latina Logística (ALL), para a fabricação de gavetas de saída (válvula) para os vagões. Inicialmente estamos verificando o que a empresa pode oferecer de material para que possamos adequar ao nosso projeto, adianta o gerente de produção na fábrica de manutenção, Gilberto Falcão. Segundo ele, a Tchê Viandas, de Santa Maria, será a empresa responsável pela parte de alimentação.
A direção da Santa Fé já afirmou em outra oportunidade que a intenção é priorizar a contratação de fornecedores locais. O interesse maior é por empresas da região, destaca Falcão.
Uma equipe de funcionários atua ainda na montagem do escritório administrativo e de produção, que ficará dentro da área industrial, no setor de vestiário e banheiros.
Parte do material que será utilizado na construção dos vagões transportadores de grãos que serão construídos para atender a um primeiro pedido da ALL também já se encontra nas dependências da oficina. Além dos 80 trucks de sustentação e rolamento dos vagões, equipamentos de engates, dobradiças e tubos de ar comprimido, a empresa já recebeu cerca de 40 máquinas de solda. O projeto está orçado em R$ 5 milhões e prevê a geração de 400 empregos diretos e outros 1.200 indiretos.
Santa Fé começa a avaliar currículos para empregos
Ainda esta semana a empresa Santa Fé vagões deve dar início à análise dos currículos dos candidatos que irão preencher as 400 vagas oferecidas pela empresa, que inicia suas atividades dia 15 de novembro.
O indicativo foi dado pela coordenadora do Sistema Nacional de Empregos (Sine/SM), Norma Rolim. Segundo ela, mais de duas mil pessoas já entregaram currículo no local. A maior procura foi para as vagas de serviços gerais, informática e metalurgia, destaca Norma Rolim.
De acordo com Falcão, a empresa já contratou oito funcionários para as áreas de manutenção e engenharia. Mas a maior oferta será para os cargos de mecânico ajustador, soldador, montagem e mecânica, com ou sem experiência. A idade não é empecilho. Inclusive já temos na área de manutenção elétrica, mecânica e construção civil, três ex-funcionários atuando com a gente.
De qualquer forma vamos procurar mesclar a experiência passada com a juventude, para que está nova geração venha a se tornar a futura Santa Fé, adianta. O funcionário Jorge Humberto Dagarra, 48 anos, que atuou por 14 anos na ferrovia como artífice de obras, é um dos contratados pela empresa. Ele foi um dos primeiros a fazer o exame de admissão para a nova fábrica. É um orgulho poder voltar. Pretendo desempenhar a função da melhor forma possível, diz.
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