Novo presidente do PP. Portella já foi mais reticente
Quando conversei com Flávio Portella, na sexta-feira, ele se mostrava irredutível: não seria presidente do Partido Progressista. Ainda assim, mantive minha opinião, e a registrei na coluna Observatório, que publico semanalmente no jornal A Razão e que reproduzi aqui, no sábado de manhã.
Quando voltei a encontrar o engenheiro, empresário e assessor do deputado estadual José Haidar Farret, nesta segunda-feira, ele já não se mostrava tão reticente. Ainda refugava a idéia, mas pretendia se encontrar com o parlamentar ainda hoje para tratar do tema.
Dito isto, reafirmo: Portella até poderá não presidir o PP de Santa Maria; no entanto, é o preferido da atual Executiva e um dos poucos, senão o único, “palatável” ao grupo que se opõe a Farret. Leia-se Sérgio Cechin. Este, embora não tenha a maioria no Diretório, será ouvido – para tentar evitar o confronto. O prazo se esgota na quinta-feira.
Ah, ainda permanece a chance, embora mais remota, de que Renor Beltrami continue na presidência. E é cada vez mais improvável que surja um terceiro ou quarto ou quinto nome. Se bem que se está falando de política, não de culinária, ou outro assunto qualquer. E, em política, nada é definitivo. Como demonstrou o estado de ânimo de Portella hoje, em contrapartida ao da sexta-feira.
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