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O impasse entre governo e grevistas das universidades federais

Parados desde metade de agosto os servidores, e de 5 de setembro os professores, o confronto de propostas entre governo e trabalhadores das instituições federais de ensino superior vai demorar um pouco, ainda, para ser resolvido.

Na próxima semana, haverá novo encontro entre as partes, tentando avançar para um acordo que, hoje, parece muito complicado. Não há, por hora, possibilidade de uma comunhão de interesses. É o que se deduz do que aconteceu nesta sexta-feira, em Brasília. Confira na reportagem publicada no site da Agência Brasil, do Governo Federal, no início da noite de hoje.

“Professores e servidores em greve discutirão propostas com o MEC na quarta-feira
19:22
Fernanda Muylaert
Da Agência Brasil
Brasília – Representantes dos sindicatos nacionais dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe) e dos Docentes de Ensino Superior (Andes), marcaram para quarta-feira (19), com o subsecretário de Administração do Ministério da Educação, Sylvio Petrus, nova reunião para discutir as propostas apresentadas em conjunto.
Cerca de 150 trabalhadores, entre eles professores do ensino fundamental, do médio e do superior, em greve há 46 dias, pediram hoje (14), em manifestação diante do prédio do ministério, reajuste salarial de 18%, incorporação das gratificações e plano de carreira único para todos os servidores.
Em nota, o ministério informou que já foi apresentado um conjunto de propostas salariais e de qualificação da carreira. E citou a ampliação, de R$ 395 milhões para R$ 500 milhões, do valor disponível para as negociações.
Para a professora Eliane da Silva, da Universidade Federal de Pelotas, “esses R$ 500 milhões não cobrem nossa pauta”. Ela afirmou que são necessários “pelo menos R$ 2 bilhões para sermos efetivamente atendidos”. E o coordenador do comando de greve Everardo Cantarino acrescentou: “Esperamos que o governo tenha responsabilidade com a educação e invista nessa luta”.
Segundo Sylvio Petrus, o MEC recebeu com surpresa a manifestação dos trabalhadores, mas ele disse acreditar que “na próxima semana conseguiremos acertar as propostas”. Para o secretário, as reivindicações dos dois sindicatos são diferentes e peculiaridades dos ensinos básico e superior devem ser analisadas em separado. “Temos que adequar melhor as propostas, para atender melhor a cada uma das categorias”, acrescentou.”

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