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Tempos de “ferveção” na política partidária de Santa Maria

Temos pela frente ao menos quatro eventos da maior importância para a política santa-mariense. Não é exagero afirmar que o que vem por aí, deste domingo, dia 9, até meados de novembro, é um tempo de definições e articulações partidárias que poderão, certamente, influenciar decisões futuras das agremiações locais. Inclusive com muita gente mirando para o próprio pleito de 2008, quando se elegerá certamente um novo Prefeito (Valdeci Oliveira terá completado seu segundo mandato) e uma nova Câmara de Vereadores.

As quatro maiores e mais importantes siglas representadas na cidade, com um contingente significativo de militantes cada uma delas, estão debatendo (e brigando, por que não) de maneira muito forte.

O PT, é verdade, já elegeu sua direção, com Jarcedi Terra na presidência. Mas as desavenças inter e intracorrentes petistas têm novo confronto, com a escolha, em segundo turno, do Presidente Nacional. Será neste domingo, dia 9 – e embora se estime que Ricardo Berzoini, do Campo Majoritário, seja o amplo favorito, a dita “esquerda” partidária quer (e poderá) fazer barulho, reunida em torno do deputado Raul Pont. É o primeiro embate do quarteto que teremos daqui para frente.

Já na semana seguinte, no dia 16, é a hora do PP desnudar ainda mais suas diferenças. Há tentativas de conseguir uma chapa única para o Diretório Municipal. Está difícil, porém, conciliar os interesses dos grupos internos, especialmente os mais nítidos (embora não únicos), que se reúnem em torno do ex-prefeito e atual deputado estadual José Farret e do vereador e ex-vice-prefeito Sérgio Cechin. É possível, quem sabe, que se entendam sobre o Diretório. No entanto, a menos que Renor Beltrami volte atrás de sua decisão de não mais presidir o Partido, fica cada vez mais inevitável o confronto na hora de formar a Executiva.

Logo em seguida, no dia 23, sempre um domingo, é a vez do PDT. O partido do falecido Dr Leonel faz muito tenta vender a idéia de uma chapa de consenso. No entanto, há sinais evidentes de que a hipótese se torna a cada dia mais improvável, digamos assim. Achava-se que o acordo feito para a eleição da Juventude do PDT pudesse alavancar idêntico procedimento para os, vá lá, “adultos”. Até agora, porém, não há indícios disso. O interessante, no caso, é que há pelo menos uma confordância (ufa!): a candidatura de Vicente Bisogno à Assembléia Legislativa. A rigor, porém, a unidade acaba aqui. A fogueira das vaidades alcança picos. Mas, se fosse possível apostar, este jornalista cravaria certo no “quadrinho” que indicasse briga. No melhor sentido do termo, mas ainda assim briga.

Para fechar esse tempo de definições, temos a convenção do PMDB, marcada para 6 de novembro, igualmente um domingo. Aí a porca entorta o rabo. A impressão que passa é que, por orientação superior (provavelmente) ou não (o que também é possível), as lideranças e seus apoiadores impuseram-se o silêncio diante do público. Mas, nos bastidores, fervem as articulações. Tudo em volta dos quatro pré-candidatos à Assembléia Legislativa: Antonio Carlos Jordão, Cláudio Rosa, Luiz Celso Giacomini e Tubias Calil. Aparentemente, embora esteja acima do quarteto, o deputado Cezar Schirmer parece mais preocupado com a sua própria candidatura à reeleição ou, mesmo, ao Piratini, em lugar de um Germano Rigotto completamente desinteressado na reeleição e mais preocupado com uma possivel postura à Presidência da República. Não é impossível acreditar, no caso santa-mariense, que o Diretório seja fatiado entre todos os grupos numa chapa de consenso. Já para a Executiva, o verbo “fatiar” é possível que também seja usado. Mas no sentido literal. É o que parece, fazer o quê!?

De qualquer forma, o “vidente” aqui prevê tempos muito quentes para essas próximas quatro ou cinco semanas. Pode escrever.

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