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Acordo no PMDB. Dirigentes da Juventude seguem fora, mas históricos ganham espaço na chapa única

Uma série de reuniões, capitaneada, de um lado, por Tubias Calil e, de outro, por um grupo de cinco peemedebistas de grande inserção partidária (Abdo Mottecy, Luiz Cordenuzzi, Caio Jordão, José Viegas e Jaime Hommrich) garantiu mudanças na chapa para o Diretório Municipal do PMDB, a ser eleito na convenção marcada para este domingo, no plenário da Câmara de Vereadores.

Não chega a ser exatamente uma chapa de consenso, como fez questão de declarar a este jornalista um dos graduados participantes das discussões. Até porque, os dois nomes da Juventude (da Região e de Santa Maria) continuaram vetados por Tubias e seu grupo. Gustavo Saldanha, da JPMDB Regional, chegou a afiançar aos negociadores que, se ele fosse uma objeção ao acordo, não se importaria de ficar fora – como me contou a mesma fonte. Não se sabe, ainda, a reação de Marcelo Acosta, da JPMDB/SM.

O acordo foi, enfim, chancelado exatamente às 7 e 45 da noite desta quinta-feira, num telefonema trocado por Tubias Calil e Caio Jordão, e a chapa, com as modificações, será registrada no início da manhã desta sexta, antes das 9 horas, prazo final previsto no Edital da Convenção.

Não se sabia, ainda, até o final da noite, os retirados da chapa original. Mas os nomes a serem incluídos antecipo aqui, com absoluta exclusividade.

NO DIRETÓRIO MUNICIPAL, COMO TITULARES: João PTB (o Presidente de Honra), Sérgio Severo, Arlindo Freitas, Magali Adriano (que seria integrante formal, como líder da bancada, mas deixaria de ser, ano que vem, se perdesse a função na Câmara), Adelar (o sobrenome não me foi informado), Getúlio Soares Pinheiro, Luiz Cordenuzzi, Jaime Hommrich, José Viegas e Caio Jordão.
NO CONSELHO DE ÉTICA: Euclides Weber e Mário Seixas.

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: A não entrada dos dois integrantes da Juventude acabou sendo a grande vitória de Tubias Calil nesse processo todo. De outro lado, o desgaste a que se impôs o vereador (que tem a grande maioria dos filiados e, se quisesse, seria o vencedor, num bate-chapa) junto ao público interno (e externo) ainda terá que ser melhor avaliado no futuro. Se grande ou pequeno, se fundamental ou irrelevante, será possível perceber na campanha para a Assembléia Legislativa, em 2006. Ou mesmo antes, em outros episódios políticos que estão por chegar.

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