Episódio da eleição da UAC não só ainda continua como acabará na Justiça
O pleito aconteceu em 15 de novembro. Urnas foram impugnadas. Votos insuficientes, ao que se sabe, para mudar significativamente o resultado mas que podem, eventualmente, garantir mais alguns integrantes da Chapa 1 (liderada por José Hilo Bitencourt, vinculado ao PP e com apoio de setores do PMDB e do PSDB), em detrimento da Chapa 2 (liderada por Alexandre Pahim, do PT, com apoio de militantes de partidos ligados à Frente Popular).
Na tarde desta segunda-feira, aconteceu a posse do Conselho Geral, que tem 60 membros (41 dos vencedores, 19 dos perdedores). Como a chapa de Bitencourt não indicou os nomes, a Comissão Eleitoral, administrativamente, nomeou (mesmo que ausentes) os 19 primeiros, na ordem em que foram inscritos, incluído, obviamente, Bitencourt, que estava no topo da listagem. Supostamente descontentes com as definições, os que perderam acabaram se ausentando da posse. É briga certa na Justiça.
Mais ainda: o núcleo dirigente, de 15 nomes, foi composto, pela abstenção dos opositores, apenas com integrantes da chapa vencedora. Mais rolo que acabará no Judiciário. Ou alguém acredita que isso ficará desse jeito?
Por fim, os coordenadores gerais, em número de três. Em condições normais, é provável que um deles, mesmo o que de menores atribuições, acabasse com a chapa perdedora. Mas, aí, já é discutível. Em todo caso, não se descarte nova discussão jurídica. Afinal, o trio é todo ele de membros da chapa liderada por Pahim, com o próprio, obviamente, à frente.
Como isso acabará? Tem quem duvide? Não esta página. O Judiciário será invocado.
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