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Fervem os bastidores da eleição da maior entidade comunitária de Santa Maria

Fazia muito tempo que não se percebia tamanha agitação entre as lideranças em torno de um pleito da União das Associações Comunitárias de Santa Maria (UAC). A eleição acontece nesta terça-feira, 15 de novembro, feriado.

Para ajudar a movimentação política, desde logo muito intensa, são duas chapas a disputar os, estima-se, 5 mil votos (se for um sucesso absoluto) aguardados.

Uma, claramente oposicionista, com a presença de José Hilo Bitencourt, vinculado ao Partido Progressista, e com o apoio declarado de setores peemedebistas e do PSDB (se bem que este com pequena, até onde se sabe, representatividade na periferia).

Outra, notoriamente ligada ao PT, liderada por Alexandre Pahim, e com a adesão de militantes do que se convencionou chamar Frente Popular, especialmente com a participação do PC do B, e parte do PPS e do PSB.

A grande discussão, entre os que conhecem mais de perto o movimento comunitário, é saber quem tem mais chances de vencer este pleito, de resto imprevisível. Há um razoável consenso em torno das estratégias montadas pelas candidaturas – todas envolvidas diretamente na busca do voto.

Afirma-se que a chapa 1, de Bitencourt, tentou espraiar sua cabala de sufrágios. O que indicaria que, quanto mais gente for votar, melhor para ela. E diz-se, também, que o grupo de Pahim concentrou mais sua atenção às regiões onde supostamente tem mais votos. O que lhe garantiria um número suficiente para vencer o pleito.

A serem verdadeiras as apostas acima, e há boas razões para crer nelas, pode-se dizer que as chances maiores da Chapa 1 se dariam sobre um número maior de eleitores. Isto é, quanto mais gente for votar, melhores as condições de vitória de José Hilo Bitencourt. Em contrapartida, um número menor de votantes poderia significar a consagração de Alexandre Pahim. Mas é apenas uma aposta. O resultado só as urnas oferecerão.

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