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Lula fala. E diz que Palocci fica. Será?

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu esta manhã uma entrevista coletiva a emissoras de rádio regionais. Foram quase duas horas de conversa no Palácio do Planalto. E, no que toca a economia, além de ter defendido o modelo, acabou garantindo a permanência de Antonio Palocci na chefia da Fazenda – ele que está sendo bombardeado pelas CPIs instaladas no Congresso, sobretudo por sua atuação à frente da prefeitura de Ribeirão Preto, no interior paulista. E que também enfrenta resistências internas no Ministério, recebendo críticas de colegas, inclusive a gaúcha Dilma Roussef, da Casa Civil.

Na entrevista, Lula também se referiu à possibilidade de candidatar-se à reeleição em 2006, entre outros temas, inclusive as Comissões Parlamentares de Inquérito. Aos quais, aliás, não refugou. Depois de três anos de governo e magríssimas participações de encontros com a imprensa, aparentemente, a situação está mudando. Ou não? A conferir.

A seguir, o informe sobre a coletiva, publicado pelo site CLICRbs:
“Lula elogia e garante permanência de Palocci
Presidente defendeu política econômica e deu indícios que disputará a reeleição

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu hoje a permanência do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e defendeu a política econômica adotada pelo governo. Em entrevista concedida a nove emissoras de rádio regionais, Lula ainda deu indícios de que disputará a reeleição no próximo ano.
– Palocci é e continuará sendo o meu ministro da Fazenda. Ele tem a minha inteira e total confiança. O Brasil deve muito a ele. Não sei se um economista conseguiria fazer tudo isso – disse.
Desta maneira, Lula defendeu publicamente o ministro pela primeira vez após a divergência com a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. A gaúcha havia dito que o aperto fiscal deveria ser amenizado para aumentar os investimentos do governo.
– Fazemos ajuste fiscal por uma questão de responsabilidade. Um bom governante trata as questões financeiras de seu país como trata as questões financeiras de sua casa: com muita responsabilidade – defendeu.
Lula classificou ainda a divergência como saudável e disse que ela é normal no regime democrático. O presidente se preocupou em explicar o papel de cada um dos ministros e afirmou que reuniões são realizadas para resolver os problemas.
– A Dilma é extremamente importante para o governo e o Palocci é extremamente importante para o governo. Ela passa o dia recebendo as reclamações e traz para a minha mesa. O papel do Palocci é tentar segurar o máximo porque ele sabe que se não segurar a vaca vai para o brejo – resumiu.
Citando dados do crescimento das exportações, importações e empregos, o presidente classificou a política econômica de extremamente exitosa. Ele reconheceu que ainda é importante continuar avançando.
– Tudo vai melhorar a medida que o juros baixarem. Tenho orgulho em defender a política econômica. O Brasil está tendo a oportunidade de estar crescendo de forma sustentável. E este crescimento vai permitir a distribuição de renda e a justiça social – lembrou…


OBSERVAÇÃO: Você pode conferir a íntegra da reportagem, acessando o site www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/

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