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Lula ganha um trunfo bem mais que razoável para enfrentar o pleito pela reeleição

É possível (mais que isso, provável) que os jornais estejam publicando aquele que pode ser o maior trunfo de Luiz Inácio Lula da Silva na inevitável candidatura à reeleição. Dados independentes, no caso, da Fundação Getúlio Vargas, indicam uma melhoria das condições de vida da população mais carente. E uma consistente (três anos contínuos), embora se deva dizer que ainda insuficiente, redução dos níveis que separam os mais ricos dos mais pobres.

Leia, para entender melhor, o texto publicado no final da noite desta segunda-feira, pelo jornalista da Folha de São Paulo, Josias de Souza, em sua página na Internet:

“Lula ganha munição para 2006
Uma notícia para Lula festejar em praça pública: o índice de miséria no Brasil caiu 8% de 2003 para 2004. O país tem hoje a menor proporção de miseráveis desde 1992. A redução da taxa foi um reflexo da diminuição da distância entre os ricos e pobres no Brasil, registrada em três anos consecutivos.
São esses os principais dados de um estudo chamado “Miséria em queda – Mensuração, Monitoramento e Metas”. É elaborado por técnicos do Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getúlio Vargas) a partir dos dados da Pnad, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE.
O coordenador do estudo da FGV, Marcelo Néri, disse o seguinte: “Ainda não é possível dizer que a redução do abismo entre ricos e pobres é uma tendência de longo prazo, mas o fato da queda ter acontecido por três anos consecutivos é inédito na história brasileira dos últimos 30 anos, além de ter passado por governos diferentes e de uma maneira muito forte.”
Néri também atribuiu a queda da pobreza ao crescimento econômico do país. Ele listou outros fatores: estabilidade da inflação, reajuste do salário mínimo, recuperação do mercado de trabalho, aumento da geração de empregos formais e programas de transferência de renda do Estado para a sociedade. O aumento da taxa de escolarização da população também contribuiu para a redução da desigualdade entre ricos e pobres.
“Há uma nova geração de programas sociais que está fazendo a sociedade brasileira enxergar que é preciso dar mais a quem tem menos e entre os exemplos estão o programa Bolsa Família e o programa de aposentadoria rural”, disse Néri. “A cobertura destes dois programas alcança os bolsões de pobreza das zonas mais distantes dos grandes centros, reduzindo bastante a miséria no país”.
Combinando-se esse tipo de dado com uma retomada do crescimento em 2006, Lula ganha um discurso consistente para apresentar em sua campanha reeleitoral. Para desespero do tucanato.
”

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