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DEBATE. Mídia e democracia. Enfim, o jornalismo pode mudar a sociedade? E o tal de jornalismo investigativo?

Roese e Wagner estarão juntos no debate
Roese e Wagner estarão juntos no debate

Um grupo de ótimos profissionais, todos eles do “chão de fábrica”, vão ajudar a esclarecer – ou quem sabe até esculhambar a discussão, o que não é também necessariamente ruim – as questões colocadas no título desta nota. E até, por que não, trazer outras, que o jornalismo é algo sem fim, com o perdão do cliché.

Isso tudo será debatido num excelente seminário promovido pela Seção Sindical dos Docentes da UFSM, e que acontece nesta sexta-feira e no sábado. Mais detalhes (inclusive acesso à programação) e a opinião de outros profissionais (este editor incluído) você encontra em material publicado originalmente no sítio da Sedufsm. O texto é de Bruna Homrich, com foto do Feicebuqui. A seguir:

Mídia e Democracia: um debate fundamental

… A democratização da mídia tem sido uma pauta singular no horizonte dos movimentos sociais organizados do Brasil. Poderíamos falar na necessidade de uma verdadeira ‘reforma agrária’ dos meios de comunicação, ação que permitiria descentralizar o oligopólio hoje concentrado nas mãos de poucos grupos e famílias. Tamanha é a expressividade deste debate que o movimento sindical também o abraçou como uma de suas frentes de luta, e exemplo disso é o seminário, organizado pela Sedufsm, nos próximos dias 22 e 23 de novembro.

A contribuição do jornalismo na transformação social será o tema da sexta-feira, trazendo os convidados: Carlos Wagner (repórter especial do Zero Hora), Nathália Drey Costa (revista ‘O Viés’) e Pedro Pomar (assessoria de imprensa da USP/Adusp). Já no sábado a discussão será em torno dos caminhos para o jornalismo investigativo, com a colaboração do jornalista de A Razão e do Portal Terra, Luiz Roese, além Wagner e Pomar.
O fato de os grandes veículos de comunicação (no caso de rádios e tevês), assumidos por empresas privadas, serem concessões públicas, agrava a situação, pois, em tese, deveriam produzir uma comunicação em consonância com os interesses e necessidades da população, dando espaço a múltiplos vieses e auxiliando no empoderamento de setores então marginalizados do cenário político, social e cultural.

O jornalista da coordenadoria de Comunicação Social da Ufsm e professor da Unifra, Gilson Piber, salienta a importância de se garantir canais mais democráticos de diálogo entre a população. “Inicialmente, evitar a fanfarra da concessão de canais de rádio e televisão para os grupos que já detêm dezenas de emissoras, prática utilizada pelo governo federal em ano eleitoral. Barrar a concentração dos meios de comunicação e encontrar mecanismos para agilizar os processos de concessão de rádios e TVs comunitárias, bem como rádios e TVs educativas, também são avanços importantes”, diz Piber, para quem é relevante a ação empreendida por diversos sindicatos – dentre esses o ANDES-SN – ao lado de movimentos sociais, que encaminharam ao Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular sobre a democratização da mídia. “No Brasil, poucas famílias controlam a maioria da mídia. Isso privilegia os grandes grupos econômicos e cria um monopólio midiático”, acrescenta o jornalista…”

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5 Comentários

  1. Tem pessoas que citam Gramsci como se a simples citação a eles alguma possibilidade de chegar aos pés de um intelectual do porte do italiano. Vá primeiro passar 30 anos na prisão por perseguição política para depois querer achar que pensa alguma coisa. E, no mais, que bom que ainda se estudasse a Escola de Frankfurt…

  2. Bah, o amigo acha que Escola de Frankfurt é mecanismo ideológico nos cursos de Comunicação? Só lamento… Não se faz pensamento crítico ensinando apenas técnicas na faculdade. Teoria é, sim, fundamental!

  3. As faculdades de jornalismo produzem hoje um profissional ignorante que se julga um intelectual que vai mudar o mundo. Muita teoria crítica, muita escola de Frankfurt. Prova? Boicote no Enade de um curso aqui perto.
    Opinam sobre assuntos que não entendem. Democrático? Sim, mas os outros não têm a obrigação profissional de opinar.
    Democratização da mídia é o nome que uma minoria dá a tentativa de se apropriar dos meios de comunicação para tentar controlar a opinião da sociedade, estabelecer uma censura velada e produzir uma programação muito pior do que o lixo hoje disponível. Coisa de “intelectuais de esquerda”. Coisas do Gramsci. Coisas de quem tem a mentalidade na década de 30 do século passado.

  4. O problema do jornalismo atual é a preguiça, comodismo. Os caras querem fazer reportagem pelo google e telefone, sem sair da redação. Aí sai a lambança… o bom jornalista precisa se arriscar, colocar o pé no barro, questionar… e se responsabilizar pelo que escreveu… mas isso não existe mais, infelizmente.

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