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Professores em greve enfrentam perigosa encruzilhada

”Os professores da UFSM têm nova assembléia na quinta-feira, 1º de dezembro. A plenária está marcada para iniciar às 9h, no Audimax (Centro de Educação) e terá como principal ponto de pauta uma avaliação da conjuntura local e nacional, projetando os rumos da greve, que nesta quarta-feira completa 85 dias.

A categoria aguarda um posicionamento do governo em relação a rediscutir à proposta apresentada pelo Ministério da Educação, que é considerada discriminatória. Os docentes reivindicam o cumprimento de questões históricas como o tratamento isonômico e a paridade entre os ativos e os aposentados. Já o governo trabalha como idéia principal em sua proposta um reajuste na gratificação por titulação, que beneficia doutores e mestres, prejudicando os graduados e, especialmente, os aposentados.

Atualmente, 39 Instituições Federais de Ensino estão em greve, entre universidades e Centros de Educação Tecnológica (CEFETs). Na UFSM, em assembléia ocorrida dia 23 de novembro, os professores levantaram a possibilidade de propor medidas extremas como o cancelamento do semestre e o adiamento do vestibular, caso o governo não reabra as negociações. “
(Informações constantes de nota da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM – Sedufsm, distribuída pela Assessoria de Comunicação da Universidade)

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: Não consta da nota, mas ouvi hoje o comentário de um professor que, na última assembléia, defendeu fervorosamente a continuidade do movimento, e de que tenderia a mudar de idéia. A razão, mais que o projeto em si é o fato de ser criada, no suposto projeto a ser enviado ao Congresso, uma “nova categoria de docente” no Plano de Carreira. No caso, o “professor associado”, a qual os atuais Adjuntos 4 seriam automaticamente promovidos em janeiro de 2006 e, portanto, teriam aumento adicional. A pergunta é: os aposentados, agora, não são tão importantes? Ou essa opinião é isolada?
Independente de qualquer coisa, a impressão que passa é que o movimento grevista se encontra numa encruzilhada perigosa. E precisa sair (se essa for a posição majoritária, o que não se sabe) da paralisação com dignidade. Ou continuar, enfrentando as conseqüências de um inevitável desgaste. Inclusive porque uma eventual “radicalização” (palavra usada pelos próprios docentes presentes à última assembléia) parece fadada a fracassar, na medida em que é muito pouco provável que, por exemplo, o cancelamento do semestre ou, mais ainda, o adiamento do vestibular sejam viáveis, na prática.
Trata-se de situação muito complicada. Mas os docentes terão que se haver dela. Torço que tenham o discernimento de, independente da decisão, esta seja madura o suficiente para manter a compostura até aqui demonstrada.

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