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Schirmer pode ficar num brete. E dos bem estreitinhos

Havia os que duvidavam, mas mesmo estes se renderam. Germano Rigotto poderá ser candidato a qualquer coisa, em 2006, exceto à reeleição. E já comunicou isso ao PMDB, segundo informa nesta terça-feira, em sua coluna no jornal Zero Hora, a sempre bem informada jornalista Rosane de Oliveira.

Mas tem mais, a colunista dá conta que a briga para substituir Rigotto na chapa peemedebista está aberta. E um santa-mariense desponta, embora ainda negue formalmente, como pretendente à vaga: o deputado federal Cezar Schirmer. Mas, sobre este, há uma grande novidade. Para conferir, leia a nota de Rosane, na íntegra, e mais abaixo, o meu comentário.

“Sucessão na rua
Depois de ouvir do governador Germano Rigotto que em hipótese alguma disputará a reeleição, o deputado Eliseu Padilha comunicou oficialmente ao PMDB que deseja concorrer ao Piratini.
O registro da intenção de Padilha deflagra a sucessão no PMDB, apesar de o senador Pedro Simon insistir para que Rigotto concorra se fracassar seu projeto de disputar a Presidência. Políticos de diferentes partidos que conversaram com Rigotto nos últimos dias saíram convencidos de que ele não quer mesmo concorrer à reeleição: falta-lhe ânimo para passar mais quatro anos fazendo as mesmas coisas.
Deputado mais votado do Estado em 2002, Padilha não é o único postulante à vaga. Na fila estão pelo menos o vice-governador Antonio Hohlfeldt e o deputado Cezar Schirmer.
Schirmer prefere não tratar do assunto agora. Alega que está envolvido com o relatório do processo contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP). Deixa escapar, porém, que a idéia o empolga e que a crise financeira não assusta:
– Sou movido a desafios.
Desencantado com a atividade no Congresso, Schirmer admite que, sem uma reforma política, não concorrerá a novo mandato.
”

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: Que o parlamentar esteja desencantado, não é novidade para quem com ele convive – e repassa a este profissional. Mas, mais que isso, Schirmer já disse a amigos que “não gosta de viver em Brasília”, embora lá esteja cumprindo com sua missão – e o faz bem.
No entanto, está numa encruzilhada. Afinal, não pode concorrer a deputado estadual. Não porque fosse desdouro ou retrocesso mas porque, se assim fizesse, frustraria o interesse dos que vêm subindo no partido – a começar pelo afilhado político dele em Santa Maria, o vereador Tubias Calil.
Para usar uma linguagem bem gaúcha, Schirmer está num brete. E dos bem estreitinhos. Como a reforma política não virá no curto prazo, concorre ao governo do Estado ou desiste (pelas palavras dele).
Agora, cá entre nós, só cá entre nós, existe alguém capaz de crer que Schirmer desistirá da política. Eu, não! Então, talvez (se não for o escolhido pelo PMDB para concorrer à sucessão de Rigotto) tenha meeeesmo é que concorrer de novo a deputado federal. Queira ou não.
Ah, para finalizar: na hipótese, improvável, para dizer o mínimo, de Schirmer “largar”, terá muita gente tendo uma síncope. Perderá a escada.

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