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Servidores em greve na UFSM fazem vigília. E os docentes, assembléia

Não deixa de ser curioso. Ao mesmo tempo em que aguarda, a qualquer momento, a nomeação do novo reitor, Clóvis Lima, e do vice, Felipe Muller, a comunidade universitária se vê às voltas com o impasse no movimento paredista dos servidores técnico-administrativos (paralisados desde 17 de agosto) e dos docentes (sem ir às aulas desde 5 de setembro).

Tanto numa categoria quanto na outra, ao observador alheio à instituição não surge outra opinião que não a de que tudo está muito complicado, para dizer o mínimo. Não se percebe, objetivamente, intenção do patrão-governo de ampliar o que já ofereceu, o que é muito pouco (há quem diga quase nada) do que é reivindicado.

Então, definitivamente, não se sabe como tudo poderá terminar. O prejuízo escolar parece inevitável. E o da comunidade extra-UFSM também – afinal, nem precisa repisar o fato de que trata-se, loooonge, do maior orçamento de Santa Maria.

Resta, no entanto, verificar o que os paredistas programam para esta quarta-feira. No caso dos técnico-administrativos, haverá uma vigília no saguão do prédio da Reitoria, no Campus. O objetivo, segundo nota divulgada pela Assessoria de Imprensa da ASSUFSM, redistribuída pela AI da Universidade, é “sintonizar com o ato público nacional que acontece em Brasília e vai reunir estudantes, professores e servidores das instituições em greve”.

Na própria nota da ASSUFSM talvez se encontre uma das razões pelas quais o movimento não se entende. A assessoria da entidade relata que, na assembléia de segunda-feira, o tom foi dado pelo depoimento de uma das coordenadoras, Loiva Chansis, e que participa do Comando Nacional de Greve.

Segue-se, para o internauta entender melhor, o que diz a nota:

“Para Loiva, os limites da greve são claros. Na sua avaliação, os avanços limitados da greve são resultado da luta dos grevistas descomprometidos com o governo federal. Esses – conforme a sua análise – estão garantindo a construção do movimento longo dos 94 dias de greve. As negociações, prejudicadas com resultado aquém da pauta pretendida com a paralisação, têm uma relação direta com a resistência dos setores petistas no movimento. Para exemplificar a Coordenadora Geral da Assufsm aponta duas situações recentes e comprometedoras. Uma, quando na referida reunião com o MEC, uma integrante do CNG – Comando Nacional de Greve – avaliou que o que estava sendo oferecido pelo governo estaria de muito bom tom. Os valores de 255 milhões sequer vão resolver a condição do vencimento básico complementar, situação presente na vida funcional de um terço dos técnico-administrativos das universidades.
Outro ponto – pinçado pela sindicalista – é o recuo de 13 universidades, que saíram da greve hoje para evitar o confronto com o governo em ato público marcado para o próximo dia 23 em Brasília e que vai contar com a participação de Santa Maria.
”

É fácil perceber a divisão do movimento, razão principal, quem sabe, da sua ineficácia óbvia como instrumento de pressão convicente. Ou não.

Já do lado dos docentes, acontece nesta quarta-feira, mais uma assembléia. E o resultado, dados os últimos encontros da categoria, é imprevisível. O encontro acontece às 9 da manhã, no campus, 48 horas depois da entrega de um documento aos Conselhos Regionais de Desenvolvimento e à comunidade, e que esta página publicou, com exclusividade, nesta segunda-feira (releia a nota “Docentes da UFSM querem apoio da comunidade ao movimento paredista, postada na segunda, dia 21, às 20:50:23).

Como vão se comportar os docentes, que serão chamados inclusive por um mutirão das lideranças, que distribuirão um panfleto a partir das 7 da manhã, no Arco de entrada da Universidade? É possível que ninguém saiba. É possível.

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