Coluna Observatório: a seção Luneta
Em tempos de vacas magras, partidos fazem de tudo (o que é lícito) para colocar as finanças em dia. Pelo menos para suprir as despesas do dia-a-dia.
O PDT, por exemplo, está pensando fazer em Santa Maria o que outras agremiações (como o PT, a sigla sempre citada nesse caso) conseguem com êxito: ir atrás do troco dos ocupantes de Cargo de Confiança. Vai baixar a linha dura no pedetismo.
Por que, pergunta um leitor, se briga tanto pelo poder na União das Associações Comunitárias? A resposta é simples: porque a instituição dá visibilidade política e tem grande representatividade na cidade.
Para tornar mais claro, basta que se saiba que a UAC, coordenada por Alexandre Pahim, tem assento em pelo menos 15 Conselhos Municipais. Que, se não resolvem, ao menos opinam com força.
Dois exemplos: Conselho de Transportes e Conselho de Desenvolvimento (o Codesma). Se bem que este último, alguém aí sabe de alguma reunião marcada?
Mais que justa a homenagem prestada pela comunidade empresarial e acadêmica ao reitor da UFSM, Paulo Sarkis, na última segunda-feira. Afinal, foram oito anos de crescimento da instituição, apesar de todos os problemas. Mérito dele e sua equipe.
Como também foi correta a lembrança, e a distinção, de que foi alvo o empresário João Trevisan. No último sábado, foi a ADCE, que ele ajudou a criar e da qual foi o primeiro presidente. Depois, na segunda, a Associação Gaúcha de Supermercados.
Para quem não sabe, Trevisan foi o primeiro presidente da AGAS saído do interior do Estado. Não é pouco, ah, não é.
Aliás, ainda na área empresarial, e afora os vários que têm posto de relevância em entidades de classe, há pelo menos um presidente de instituição importante. No caso, Victorino Sacol, que dirige a Federação dos Transportadores do RS.
Ok, ok, ok! José Dirceu foi cassado por seus pares e teve os direitos políticos suspensos por oito anos. Concorrer a cargo eletivo só em 2014. Então, agora, está tudo resolvido. Né?
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