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Dilma seria o nome de Lula. Se este não for o próprio Lula

Alguém duvida que Luiz Inácio Lula da Silva deixará de candidatar-se à reeleição? Não o editor desta página, pelo menos. E por pelo menos duas razões: a primeira, e primordial, é que ninguém melhor que o próprio Lula para defender, durante a campanha eleitoral, o seu governo, especialmente no que toca à questão política (já que, na economia, a coisa vai bem, dizem os números). E a segunda é que, simplesmente, não há opção ao titular, como nome potencialmente viável para disputar o pleito de outubro próximo.

Diante disso, o que existe hoje é apenas especulação sobre quem poderia substituir Lula, pelo PT, na remotíssima hipótese de uma desistência dele. Já se falou, teeeeempos atrás, em Antonio Paloocci. Alguém, será, ainda lembra disso? Falava-se, até, que por não concordar com a tese de reeleição, se o governo estivesse bem, Lula fecharia com Palocci, que seria o favorito. Mas isso se perdeu na poeira do tempo e da crise política.

Agora, há poucos dias, alguém escreveu que Tarso Genro poderia ser esse nome. O que também já sucumbiu, na medida em que o gaúcho que presidiu o PT no momento de crise deve, mesmo, é virar ministro outra vez. E o nome da hora é o de Dilma Rousseff, a gaúcha nascida em Minas que ganhou as manchetes ao discordar (certamente com o beneplácito de Lula) do ministro da Fazenda e dar aquele forrobodó todo, de um mês atrás. E mais: o próprio Lula estimularia o nome de Dilma, a “dama-de-ferro” da Casa Civil e que encantou o Presidente, antes, como ministra das Minas e Energia.

A propósito, confira a nota de abertura da coluna assinada, na edição de hoje de Zero Hora, pela competente Rosane de Oliveira: “A hipótese Dilma
Pergunte-se ao governador Germano Rigotto em que se baseia sua previsão de que o presidente Lula não concorrerá ao segundo mandato, e a resposta será uma palavra: intuição. Teria sido com base na intuição que Rigotto passou a especular, nos últimos dias, sobre a possibilidade de Lula apoiar a ministra Dilma Rousseff como candidata a presidente. Ontem, no entanto, o colunista Ricardo Noblat escreveu em seu blog que a hipótese Dilma foi levantada pelo próprio Lula, em conversa com deputados pernambucanos, durante um vôo entre Brasília e Recife, na sexta-feira passada.
Foi nessa sexta-feira, durante o lançamento da pedra fundamental de uma refinaria de petróleo em Pernambuco, que Lula falou pela primeira vez sobre a disposição de só entrar na disputa se for para ganhar. Como as pesquisas mostram que ele está perdendo terreno para os pré-candidatos do PSDB, a declaração soou como uma senha para a abertura do debate sobre o plano B para o PT.
Na reunião ministerial de segunda-feira, Lula teria dado mais um sinal de que Dilma é sua favorita na hipótese (remota) de não disputar a reeleição. Ao pedir empenho aos ministros na defesa do governo, o presidente teria dito que se não concorrer à reeleição, o candidato do PT sairá do grupo sentado em torno da mesa oval. Dilma estava à esquerda do presidente, ao lado de Antonio Palocci.
Com Palocci desgastado pelas denúncias de corrupção na prefeitura de Ribeirão Preto, e a maioria dos ministros sem …
”

PARA LER a íntegra da nota, acesse a página do jornal Zero Hora na Internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/.

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