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Governo aumenta recurso para docentes, equipara ativos a aposentados, e greve pode terminar

Novidade. Na entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira, em Brasília, o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou, além do envio do projeto de lei “em regime de urgência”, prevendo reajuste salarial aos professores em greve, também o aumento dos recursos disponíveis para dispender com as reivindicações dos trabalhadores em greve desde meados de setembro.

Mais que isso, uma reivindicação da categoria, a equiparação dos docentes em atividade com os aposentados, também foi garantida pelo ministro, na conversa que teve com os jornalistas. O que não está claro, pelo menos para o editor desta página, na notícia distribuída pela Agência Brasil, é o que seria o “aumento proporcional à titulação”.

De qualquer forma, em contato agora há pouco com o presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), Carlos Pires, este, sem informações oficiais – considerou o aumento de recursos, de R$ 500 milhões para R$ 650 milhões, “um grande avanço”. E mais: saudou a equiparação dos docentes aposentados aos em atividade. “Isso nunca, antes, foi apresentado às lideranças do movimento, nos momentos em que houve negociação. O governo sempre diferenciava uns dos outros”. Portanto, trata-se de algo novo, e bom, se confirmado no projeto de lei enviado ao Congresso.

Carlos Pires confirmou a realização de uma reunião do Comando de Greve da UFSM, para o início da tarde desta terça-feira. Além de avaliar a proposta do Ministério, será convocada uma nova assembléia geral, capaz de definir os rumos do movimento. Esse encontro geral deve acontecer na sexta-feira, em princípio. Mas o feriado de 8 de dezembro pode transferir a assembléia para segunda ou terça da próxima semana.

O que Pires não disse, mas o jornalista apurou junto a outras fontes do movimento, é que a proposta do MEC, se confirmada, pode significar, objetivamente, o final da greve que, no caso de Santa Maria, iniciou há exatamente três meses.

Leia, a seguir, a notícia divulgada pela Agência Brasil, no início da noite desta segunda, assinada pela repórter Érica Santana:

“MEC pretende antecipar para janeiro o aumento salarial de mestres e doutores, diz Haddad
Brasília – O Ministério da Educação (MEC) vai encaminhar ao Congresso Nacional, em regime de urgência, projeto de lei que reajusta o salário dos professores universitários. Pela proposta, a ser enviada hoje (6), o MEC pretende antecipar para janeiro o aumento salarial de mestres e doutores, antes previsto para maio de 2006, segundo informou o ministro da Educação, Fernando Haddad. Ele deu entrevista coletiva para explicar porque o PL foi enviado com uma semana de atraso.
O projeto, que previa R$ 500 milhões para os reajustes salariais, terá R$ 650 milhões, o que representa um aumento de mais de 9% sobre a remuneração total. Haddad espera com a nova proposta que os professores terminem a greve.
“Eu tenho a esperança que, ao tomarem conhecimento dos termos do projeto de lei que tramitará em regime de urgência por determinação do Executivo, haverá um retorno ao trabalho”, diz Haddad.
O projeto de lei vai dará atenção especial aos professores, que vão receber aumento proporcional a titulação, e aos aposentados, que vão ter os salários equiparados ao dos professores em atividade…”


PARA QUEM desejar ler a notícia na íntegra, acessar a página da Agência Brasil na internet, no endereço www.agenciabrasil.gov.br

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