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Poucos notaram, mas Santa Maria recebeu um candidato ao Piratini

É possível, aliás muito provável, que poucos tenham notado. Afinal, o Partido Popular Socialista (PPS), em Santa Maria, é pouco menos que uma irrelevância. Não, não se trata de desmerecer o partido – apenas colocar o grau de importância dele na política local. É, convenhamos, semi-nula. Prova maior pode ser encontrada no ralo destaque dado pelos jornais A Razão (cerca de meia página) e Diário de Santa Maria (não mais que 15 linhas) à visita que fez à cidade, na sexta-feira, o presidente estadual e candidato declarado à sucessão de Germano Rigotto, o deputado federal Nelson Proença.

Mas, se é indiscutivelmente pequeno em Santa Maria, o PPS (do ex-governador Antônio Britto e do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça) quer ser – e se acha – grande no Estado. Ao ponto de pretender disputar com chances a eleição de 2006. É legítimo, aliás. A propósito, reproduz-se, aqui, entrevista concedida por Proença ao jornal Zero Hora, feita pela repórter Fabiola Bach, que deu-lhe destaque em sua maior edição, a deste domingo. Confira:

“’Faltou coragem ao governador para fazer reformas’
Entrevista: Nelson Proença, deputado federal e candidato do PPS a governador
Antes mesmo de ser lançado candidato ao Palácio Piratini pelo PPS – o que está previsto para ocorrer neste domingo, na Câmara Municipal de Porto Alegre -, o deputado federal Nelson Proença, 55 anos, já viaja em campanha. Na quinta e na sexta-feira, esteve em Santa Maria para falar com representantes dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) sobre a descentralização da oferta de serviços públicos. Essa deve ser uma das bandeiras da campanha do ex-chefe da Casa Civil e secretário de Governo na gestão Antônio Britto (1995-1998). Questionado sobre a possibilidade de sofrer cobranças durante a campanha por sua participação no governo Britto, o deputado diz que o Estado mudou em oito anos.
– Eu poderia até dizer que era criança naquela época – afirmou Proença, por telefone, enquanto se dirigia a Santa Maria na tarde de quinta-feira.
A seguir, os principais trechos da entrevista:
Zero Hora -O senhor já está viajando em campanha para o Piratini?
Nelson Proença – Já. Estamos construindo um projeto para o Estado, e uma das coisas importantes será uma proposta de descentralização administrativa que inclui a distribuição da realização do Orçamento e a oferta de serviço público feitas regionalmente. Estou conversando com os Coredes para ver como se faz isso.
ZH – O que o motivou a se lançar candidato?
Proença – O sucesso do PPS nas eleições municipais do ano passado. Ganhamos em Porto Alegre, Pelotas e vários municípios do Interior. O PPS se colocou como uma espécie de centro político do Estado. Não participamos do governo Rigotto, não participamos do governo Lula e temos facilidade para compor politicamente em qualquer lado. Em Porto Alegre, ganhamos com o PTB e com o PP (o PP apoiou o PPS no segundo turno), em Pelotas com o PTB e com o PP, em Estrela com o PL. Em Vera Cruz, o vice do nosso prefeito é do PT. Isso que o Fogaça (José Fogaça, prefeito de Porto Alegre) chama de capacidade integradora é uma coisa que pode ser posta a serviço do Estado.
ZH – Que marca da administração Fogaça pode ajudá-lo na campanha?
Proença – A primeira é essa capacidade integradora. Ele juntou 12 partidos que estão administrando unidos por um projeto para a cidade. A segunda é essa descentralização administrativa por meio da governança local. Fogaça foi além do Orçamento Participativo. O OP ajudava a decidir a alocação de recursos. Além de…


OBSERVAÇÃO: Quem desejar ler a íntegra da entrevista de Proença, pode acessar a página do jornal Zero Hora na Internet. Ela é encontrada no endereço www.clicrbs.com.br/

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