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Observatório: “Sair de onde estão? Pra quê?”

Destino de Anita e Brenner pode ser ficar no mesmo lugar



O PP de Santa Maria suspendeu Anita Costa Beber: cinco meses de “gancho”. Que ela, “faca na bota” que é, recusou. E se mandou, pelo menos provisoriamente, para a doce condição de “independente”.

O PSDB do município radicalizou. Expulsou Júlio Brenner. Que nem se mexeu. Também se tornou um “avulso” no Legislativo. Isso até esta quinta-feira, quando a direção do partido deu uma volta atrás.

As causas do desenlace, oficialmente, são, respectivamente, a suposta inadimplência de Anita junto a seu partido, e a reiterada “desobediência” (aparentemente agora revista) à orientação partidária, no caso de Brenner.

Balela. Pura balela.

No caso pepista é o descompasso interno, que opõe farrezistas (como a vereadora, que se alinha ao governo municipal desde o início da gestão) a não-farrezistas (que preferem, embora tenham sido convidados, antes de começar a administração, a ela integrar-se).

No ninho tucano, a questão é estratégica. Tornou-se óbvio o domínio estridente de Jorge Pozzobon sobre o comando partidário, o que, aliás, é da política. E é nele, e somente nele, e sua sibilante liderança, que repousam as esperanças futuras do tucanato local. Apesar da mudança de posição de agora. Mesmo porque, Brenner já anunciou sua retirada das campanhas eleitorais como candidato.

O que vai acontecer agora? Nada significativo. Isto é, Anita continuará onde está – ao lado de Farret, seja qual for o partido a que se filiar. E Brenner também – pois nada tem a perder. Ao contrário, se entrar (ou entrasse) em alguma sigla terá (ou teria) que se submeter a ela. Se já não fez isso no PSDB, por que se comportaria diferente noutra?

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