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A “bola nas costas” que Rigotto levou de Garotinho

É incrível a história contada no Diário de Santa Maria, na sua edição deste final de semana. Então, o governador gaúcho Germano Rigotto, que perdeu (daquele jeito, mas perdeu) a consulta informal para decidir quem seria o candidato do PMDB à Presidência da República, teria recebido a garantia do vencedor (que venceu daquele jeito, mas venceu), o ex-governador carioca Anthony Garotinho, de que este desistiria, viria ao Rio Grande do Sul e declararia apoio ao governador gaúcho?!
Geeente! É uma história e tanto, essa. Não se descrê da reportagem, por favor. Ela é bem fundamentada, cheia de dados (a maioria ainda desconhecidos do grande público) e comprovada pela palavra do próprio Rigotto. Tem, portanto, credibilidade. No entanto, chega a ser inverossímel que alguém pudesse acreditar é em Garotinho.
Seria um sonho dos maiores, esse do atual comandante do Piratini, e provável concorrente à reeleição. Em todo caso, julgue você mesmo, leitor. Reproduz-se, a seguir, a reportagem publicada pelo DSM:

“Garotinho prometeu apoiar Rigotto, mas não cumpriu
Candidato à presidência pelo PMDB disse que nome do governador do Rio Grande do Sul era mais forte para concorrer e que desistiria da candidatura para apoiá-lo. Ficou só na promessa
Três semanas depois da polêmica prévia do PMDB, o governador Germano Rigotto revelou o que aconteceu nos bastidores após a escolha de Anthony Garotinho como candidato à presidência da República.
Na manhã do dia 20 de março, depois da prévia da véspera, Rigotto recebeu um telefonema de Garotinho. Os dois estavam em Brasília, e Garotinho fez uma avaliação que deixaria Rigotto viver por mais oito dias a ilusão da candidatura à presidência.
– Eu acredito que você tem melhores condições do que eu de passar na convenção – disse.
Garotinho continuou:
– Você me dá 48 horas para fazer uma consulta ao pessoal que me apoiou. Daí, eu crio um fato político. Vou ao Rio Grande do Sul e anuncio que estou apoiando seu nome.
– Isso está totalmente definido na tua cabeça, Garotinho? – perguntou Rigotto.
– Totalmente. Preciso de 48 horas para fazer as consultas.
Rigotto voltou para Porto Alegre. O telefonema veio na quarta-feira, mas não era o que ele esperava.
– O meu pessoal aceitou a idéia de você ser o candidato, mas estou com um problema. Vou precisar de mais tempo – avisou.
Garotinho explicou que estava dedicado às articulações em Campos, cidade do Rio onde seu candidato, >B>Carlos Alberto Campista, disputava o segundo turno da eleição fora de época para prefeito:
– A eleição está embolada. Se eu retiro a candidatura agora, enfraquece…
”

QUEM DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do Diário de Santa Maria na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/

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