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A importância do “saber” para fomentar o desenvolvimento

O retorno do investimento feito em pesquisa é muito maior para o desenvolvimento, do que o obtido quando o investimento é feito em capital. A observação foi uma, dentre tantas, feitas nesta quinta-feira pelo ex-reitor da UFSM, Odilon Marcuzzo do Canto, que há três anos e meio é presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Ele esteve na cidade proferindo a aula inaugural da Pós-Graduação da Universidade.
A cobertura do evento foi feita pela Assessoria de Imprensa da instituição, que repassou o texto abaixo aos veículos de comunicação. Confira:

“Presidente da FINEP destaca o conhecimento como principal ferramenta para o desenvolvimento
A aula inaugural da Pós-graduação da UFSM foi proferida na manhã de hoje, pelo presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e ex-reitor da universidade, Odilon Antônio Marcuzzo do Canto. Além do professor Odilon do Canto, estiveram presentes o reitor Clovis Lima; o secretário-executivo do Conselho Nacional de Educação, Gilberto Aquino Benetti; o pró-reitor de pós-graduação e pesquisa, Paulo Bayard Dias Gonçalves; o vice-reitor Felipe Müller, diretores de centro, pró-reitores, coordenadores de cursos, chefes de departamentos, professores e acadêmicos.
Odilon do Canto, que está há três anos e meio na Finep, iniciou a palestra falando sobre a importância cada vez maior do conhecimento como ferramenta para o crescimento do Brasil e da nossa economia.
Em seguida, comentou sobre o relatório de 2003 do OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico): nos países da União Européia, entre 1992 e 2002, a taxa de investimento em capital fixo cresceu em 2,4% e a taxa de investimento em conhecimento cresceu 4,7%.
O professor Odilon apresentou também um estudo sobre o retorno do investimento feito em pesquisa e desenvolvimento: ele é muito maior comparado ao retorno do investimento em capital. O mesmo estudo apresenta dados como o déficit de 6 bilhões de dólares na importação de novas tecnologias e o espaço de 1,7% que o Brasil ocupa no mercado internacional com a produção de conhecimento. Também foi abordado o desenvolvimento industrial no Brasil, que, por ter sido feito sem conexão com a política de ciência e tecnologia, levou a situação atual da pesquisa no país: concentrada em universidades e centros de pesquisa e desligada das empresas.
Odilon do Canto falou ainda sobre a necessidade de políticas públicas próprias para o desenvolvimento de pesquisas no Brasil e apresentou alguns dados sobre a Finep.
”

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